Idosa com "pé diabético" aguarda por internação em SG
Regina Célia dos Santos Saldanha, de 77 anos, está a seis meses lutando com as consequências da diabete
A aposentada Regina Célia dos Santos Saldanha, de 77 anos, moradora do bairro Portão do Rosa, em São Gonçalo, é portadora de diabetes e há seis meses luta com as consequências da doença, que a deixou refém de uma ferida gravíssima, chamada "pé diabético".
De acordo com os próprios familiares, eles estão tentando uma internação urgente para a idosa.
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"Já fomos até no hospital de Maricá e nos mandaram de volta pra casa. No mês passado por exemplo, fomos ao Hospital Doutor Luiz Palmier, ela fica uns dois dias, falam que vão operar ou até mesmo amputar o pé e não fazem nada. Não dão justificativa, só fazem curativo e mandam ela pra casa de novo", afirmam familiares de Regina.
Atualmente Regina recebe os cuidados de sua irmã, em casa. Mas aguarda por um acompanhamento do seu caso e uma urgente internação para o tratamento da ferida, que está em estágio avançado.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo "informa que a paciente esteve internada no Hospital Luiz Palmier entre os dias 6 e 22 de junho deste ano. Ela recebeu todos os cuidados necessários e orientação para continuar tratando do pé diabético em casa. A paciente deve procurar a direção da unidade de saúde acompanhada de um responsável, na próxima segunda-feira, às 14h, para ser acolhida e reavaliada".
Pé Diabético
O pé diabético é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlado. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés.
O pé do diabético fica frio e de cor pálida, o pulso na região fica quase imperceptível, a pele fica fina e brilhante e há diminuição ou ausência de pelos. Pode haver isquemia (redução da irrigação sanguínea), necrose dos tecidos, infecção, gangrena e necessidade de amputação.
Sob supervisão de Marcela Freitas*