Médica agredida por pai e filha em hospital volta ao trabalho
Sandra Lúcia Bouyer Rodrigues disse que ainda sente dores devido às agressões
A médica Sandra Lúcia Bouyer Rodrigues, plantonista agredida por um homem e a filha no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na Zona Norte do Rio, no último dia 16, voltou a trabalhar neste final de semana.
Duas semanas depois de ter sido espancada, a médica contou, em entrevista aà TV Globo, que está trabalhando, mesmo ainda sentindo as dores causadas pelas agressões.
"Eu tenho uma dor muito grande na base da coluna, onde foi acertado o chute. É uma área que tem muitas terminações nervosas, então tenho muita dificuldade para me sentar, me levantar, me movimentar de forma rápida. Tenho que andar parecendo que está puxando a perna um pouco", disse.
Leia mais
➢ Grávida de 17 anos morre após suposta negligência médica em Niterói
➢ Fisiculturista morre após salvar família de incêndio no Rio
O laudo do exame de corpo de delito da Polícia Civil apontou que a médica sofreu cinco lesões em diferentes regiões do corpo, sendo identificadas no tórax; na coxa esquerda; nos antebraços esquerdo e direito; na boca; e na orelha direita. Em suas redes sociais, a médica fez um desabafo sobre o episódio e afirmou que prestava atendimento para mais de 60 pacientes internados, sem o suporte de nenhum segurança. Ela também se descreveu como "vítima da precariedade e insegurança".
Sandra foi agredida por André Luiz do Nascimento Soares e Samara Kiffini do Nascimento Soares, pai e filha, que tiveram suas prisões em flagrante convertidas para preventiva pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).