Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,6788 | Euro R$ 6,1388
Search

Brasileiros ficam em média 5 horas e 30 minutos por dia nas telas dos smartphones

Documentário 'Dopamina: os efeitos das redes sociais no cérebro', disponível no Curta!On, reúne pesquisas e depoimentos com especialistas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de agosto de 2023 - 10:19
documentário científico inédito e exclusivo “Dopamina - Os Efeitos das Redes Sociais no Cérebro” está disponível no Curta!On
documentário científico inédito e exclusivo “Dopamina - Os Efeitos das Redes Sociais no Cérebro” está disponível no Curta!On -

Em um mundo cada vez mais acelerado, os smartphones se tornaram uma extensão de nós mesmos, proporcionando acesso instantâneo a uma infinidade de conteúdos. As redes sociais, em particular, têm um poder magnético graças aos reforços intermitentes habilmente incorporados em nossas experiências digitais.

Para jogar luz sobre o tema, o documentário científico inédito e exclusivo “Dopamina - Os Efeitos das Redes Sociais no Cérebro”, disponível no Curta!On - Clube de Documentários - na Claro TV+ e no CurtaOn.com.br, parte de pesquisas e depoimentos com especialistas, e questiona com humor nossos hábitos e comportamentos relacionados aos aplicativos. A produção da Arte France e da Les Bons Client é dirigida por Léo Favier e estreia no canal Curta! no dia 25 de agosto, às 23h. 

Laurent Madelain, especialista em comportamento humano, nos explica como esses reforços moldam nossas interações com os aplicativos. “Quando somos recompensados de forma imprevisível, seja com likes, mensagens ou descobertas inesperadas, nosso cérebro entra em um estado de antecipação. A incerteza dessas recompensas cria um loop vicioso, onde nos sentimos compelidos a rolar o feed em busca de mais gratificação”, explica.

Outros especialistas narram que, com o tempo, esse padrão de comportamento se transforma em hábito. A motivação inicial de receber recompensas é substituída pela rotina diária. Ao entrar no metrô ou esperar em uma fila, nosso cérebro automaticamente recorre ao telefone, sem pensar na possível recompensa. É como se a própria situação se tornasse um gatilho para o uso do smartphone.

No entanto, esse hábito não é impulsionado apenas pelas recompensas imediatas. Mesmo que elas se tornem escassas ou inexistentes, ainda continuamos rolando o feed em busca de algo interessante. Essa busca incessante por estímulos novos e agradáveis é alimentada pela memória de experiências passadas e pela esperança de que algo valioso esteja à espreita nas próximas rolagens.

O resultado é um fenômeno crescente: passamos cada vez mais tempo em nossos smartphones, muitas vezes sem perceber a quantidade de horas que se acumulam ao longo do dia. A produção apresenta dados, revelando que na França e na Alemanha o tempo de tela já chega a 3h30 diárias, um aumento significativo em relação a alguns anos atrás. Nos Estados Unidos, esse número ultrapassa as 4 horas, superando o tempo gasto assistindo televisão. E no Brasil, atinge impressionantes 5h30, mais de um terço do tempo em que estamos acordados.

O documentário também levanta questionamentos no que se refere a essa conexão contínua com nossos dispositivos. “Estamos aproveitando ao máximo nosso tempo de forma produtiva? Ou estamos nos perdendo em um ciclo vicioso de hábitos digitais? É essencial refletirmos sobre nosso uso de smartphones e redes sociais, reconhecendo a importância de estabelecer um equilíbrio saudável entre a tecnologia e o mundo real”, questiona.

Matérias Relacionadas