Loja é acusada de vender roupa parecida à usada por judeus em campo de concentração
O uniforme da foto a esquerda está exposto no Museu de Auschwitz, o campo de concentração considerado o maior e mais terrível do regime de Hitler
Uma rede de lojas de departamento se envolveu numa grande polêmica ao colocar à venda um conjunto listrado, que remete, de acordo com internautas, ao uniforme usado por judeus nos campos de concentração.
Na imagem (foto principal) à esquerda está o uniforme em exposição no Museu de Auschwitz, o campo de concentração considerado o maior e mais terrível do regime de Hitler. Já a foto da direita é do conjunto da nova coleção da marca da loja.
Não é a primeira vez que marcas de roupas são acusadas de fazer este tipo de alusão. Em 2018, uma outra marca de roupas do Sul do país foi acusada, também por internautas, de fazer referência ao nazismo em sua nova coleção, chamada "Uma noite em Berlim".
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Peças da marca faziam alusão a uniformes militares. A marca sulista também estampou Cruz de Ferro, um símbolo que, embora não tenha sido criado pelos nazistas, acabou sendo apropriado pelo regime, em suas peças de roupa. Na época, a marca em questão negou que as roupas faziam apologia ao nazismo e declarou "repudiar o nazismo e o fascismo em todas suas dimensões."
O problema não ocorre apenas no Brasil. Em 2015, por exemplo, a marca de roupas e tecidos americana Urban Outfitters foi criticada por vender peças com listras cinzas e brancas com um triângulo rosa, símbolo similar ao que os prisioneiros homossexuais eram obrigados a usar nos campos de concentração nazistas. Na época, a organização Anti-Defamation League (ADL) pediu à empresa para remover imediatamente as peças do seu estoque.