Site para concurso da PM é acusado de racismo

Um site que realiza materiais de estudo para concurseiros, com foco, principalmente, em aqueles que querem ingressar na Polícia Militar do Distrito Federal, repercutiu negativamente e está sendo acusado de racismo nas redes sociais. Na internet, eles reproduziram, em uma de suas ilustrações "didáticas", um menino negro armado com uma pistola no estereótipo de um menor infrator. A publicação tinha como finalidade explicar a diferença entre "ato infracional" e "crime", que é uma questão rotineira em concursos.

Na ilustração, a criança está dizendo: "nóis comete (sic) ato infracional". Devido a repercussão negativa, a publicação foi rapidamente apagada. A representação gerou indignação entre os seguidores, que apontaram estereótipos racistas, onde pessoas negras frequentemente são retratadas como criminosas ou suspeitas.

O site Mapa Concursos emitiu uma declaração após excluir o post. Em nota, eles disseram que a intenção era puramente educativa. Ainda explicaram que a escolha da imagem do menino, tinha como objetivo ressaltar a idade e não outras características, como a cor de pele. 

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"Minha intenção sempre foi e continua sendo fornecer conteúdo educativo de alta qualidade para todos, de maneira imparcial e respeitosa. Não foi minha intenção perpetuar estereótipos ou causar desconforto a qualquer grupo. Vou levar esse feedback valioso para futuras postagens e garantir que minhas ilustrações e conteúdos sejam ainda mais cuidadosamente considerados", diz o comunicado. 

A página possuí cerca de 107 mil seguidores e vende materiais de estudo por cerca de R$ 153,90. "Estude menos, aprenda mais e aumente sua chance de ser aprovado em concursos policiais", diz o anúncio.