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Estudantes de medicina protagonizam “masturbação” coletiva durante jogo de vôlei feminino em SP

O caso aconteceu em uma competição esportiva entre universidades de medicina

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de setembro de 2023 - 14:01
A Unisa ainda não se manifestou sobre o caso
A Unisa ainda não se manifestou sobre o caso -

Um grupo de cerca de 20 homens, acadêmicos de Medicina na Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo, foi flagrado realizando atos de “masturbação coletiva” durante um jogo de vôlei feminino, nos jogos universitários “Intermed”. O episódio, que aconteceu no último sábado (16), tomou grandes proporções após os vídeos terem viralizado nas redes sociais, e revoltou os internautas.

Em um dos vídeos, os estudantes aparecem correndo com as calças abaixadas em volta de uma quadra, enquanto tocam nas partes íntimas. Em outro, os homens, jogadores do time de futsal da atlética de Medicina da Unisa, aparecem simulando masturbação ao lado da quadra, enquanto assistem a um jogo de vôlei feminino.

As imagens rodaram a Internet, e foram comentadas por celebridades e figuras políticas como o criador de conteúdo Felipe Neto, e a deputada Marina do MST (PT). Em sua conta no X (antigo Twitter), o influenciador demonstrou sua revolta com o ocorrido. “Olá, ministro. Sei que pode parecer ‘pouco’, mas não é. Que recado o país está dando ao deixar que esses alunos de medicina façam isso impunemente?”, escreveu Felipe, cobrando atitudes do Ministro da Justiça, Flávio Dino.

Felipe Neto ainda mencionou que tal atitude dos universitários é crime, e questionou se medidas serão tomadas em relação aos estudantes. “Isso é crime. Teremos o silêncio das autoridades por se tratarem de futuros médicos? Ou algo será feito? Confio em você”, finalizou.

Já a deputada Marina do MST (PT), informou em sua conta do X, que parte dos estudantes foram expulsos da competição “Intermed”, mas que medidas legais devem ser tomadas, já que o ato se caracteriza como importunação sexual. “O ato se configura como importunação sexual e deve ser encarado com a seriedade que merece. São essas mesmas figuras que cuidarão da nossa sociedade quando formados médicos? Não por acaso, o curso da mesma faculdade é conhecido pelos trotes violentos, misóginos e hierarquizantes”, disse.

A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), também se mostrou indignada com o caso. “Simplesmente nojento e criminoso o que estudantes de Medicina da Unisa fizeram no Intermed, torneio esportivo entre faculdades de Medicina de São Paulo. Esperamos que a Unisa tome providências, porque é um horror pensar que esses homens serão futuros médicos”.

O ato é visto como uma “tradição” entre os alunos de Medicina da Universidade Santo Amaro, que fez, no início do semestre letivo, no dia 1º de agosto, uma publicação em repúdio à realização de trotes universitários entre seus alunos. 

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Uma publicação compartilhada por Universidade Santo Amaro - Unisa (@unisaoficial)

A instituição, que vem sendo muito cobrada nas redes sociais, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

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