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Polícia aguarda estudo para concluir inquérito de jovem morta por ultraleve

Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, foi atropelada pelo avião no aeroclube de Nova Iguaçu, no dia 9 de setembro

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de outubro de 2023 - 10:03
Caroline Kethlin estava no Rio passando o feriado de Independência com a família
Caroline Kethlin estava no Rio passando o feriado de Independência com a família -

A Polícia Civil aguarda a resposta da Força Aérea Brasileira (FAB) ao ofício sobre o estudo de ventos para concluir o inquérito que investiga a morte de Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos. A estudante foi atropelada por um ultraleve no dia 9 de setembro, no aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e sofreu morte cerebral horas depois, no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI). A 58ª DP (Posse), responsável pelo caso, espera obter a resposta da FAB até o fim desta semana. 

Após a perícia realizada no aeroclube, o delegado José Mário Salomão de Omena, titular da 58ª DP, constatou que a velocidade e a direção do vento podem ter colaborado para que o piloto perdesse o eixo do ultraleve e se movesse para a pista direita, onde a vítima estava. Os investigadores apuram para entender o que deixou o veículo desgovernado. 


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O que se sabe, até o momento, é que o veículo perdeu o eixo da pista por 10 metros, até atingir Caroline. A pista do aeroclube tem cerca de 30 metros e não há segurança para a prática de voos no local. O ultraleve, ainda de acordo com a Polícia Civil, não iria fazer decolagem, somente testar a pista. No dia do acidente, no entanto, conforme aponta o delegado, a Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica apontava vento forte para a circulação de ultraleves. 

Aeroclube não tinha autorização para funcionar 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o aeroclube não tinha autorização para funcionar, também não é permitido o curso de formação de pilotos. O aeroclube não consta no cadastro de aeródromos privados da Agência, portanto, não pode atuar como um. 

Relembre o caso 

Caroline Ribeiro era aluna da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, na capital paulista. A estudante estava com a família no Rio aproveitando o feriado de Independência, quando foi atropelada no aeroclube, em Nova Iguaçu. 

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