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Superação! Médico que sobreviveu a 14 tiros tem quadro estável: “Tô bem, viu?”

Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, foi o único sobrevivente do ataque armado que matou três médicos na madrugada da última quinta-feira (5)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 06 de outubro de 2023 - 13:10
O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, já está falando e respirando sem a ajuda de aparelhos
O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, já está falando e respirando sem a ajuda de aparelhos -

O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, já está falando e respirando sem a ajuda de aparelhos, após ser atingido por 14 tiros em ataque de criminosos na madrugada da última quinta-feira (5). Daniel foi o único sobrevivente dentre os quatro amigos que estavam no quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, onde o crime aconteceu.

Em um vídeo divulgado pela jornalista Lu Lacerda (@lulacerdaoficial), o médico tranquiliza amigos e familiares sobre seu estado de saúde e agradece pela preocupação. "Pessoal, eu tô bem, viu? Tá tudo tranquilo graças a Deus. Só algumas fraturas, mas vai dar certo. A gente vai sair dessa juntos. Valeu pela preocupação. Obrigado!", disse Daniel, em um quarto de hospital.

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Uma publicação compartilhada por Lu Lacerda (@lulacerdaoficial)

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Durante o ataque ao grupo de ortopedistas, que estavam na cidade para participar de um congresso de medicina, Daniel levou 14 tiros, sendo dois de raspão. Ao todo, o médico teve 24 perfurações em seu corpo, espalhadas pelo tórax, intestino, pélvis, mão, pernas e pé. 

Quatorze minutos depois de ter dado entrada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, que fica a 10 km do quiosque onde ocorreu o ataque, Sonnewend foi levado para a sala de cirurgia,  que durou cerca de 10 horas. Uma das lesões mais graves do médico foi no intestino, onde uma bala atingiu uma das artérias que passam pela região. Além disso, ele teve um projétil retirado de seu corpo pela equipe médica, que irá encaminhar a bala para análise da Polícia Civil, e tem outros dois ainda alojados em seu corpo, um deles em sua escápula, próximo ao ombro. Segundo os médicos, o tempo de atendimento foi essencial para que Daniel sobrevivesse.

Durante a cirurgia, uma equipe de 18 profissionais trabalhou para salvar a vida do médico, e contou com quatro ortopedistas, quatro anestesistas, quatro cirurgiões gerais, um cirurgião vascular, dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem. Por conta da hemorragia, Daniel precisou receber bolsas de sangue. 

Segundo informações, os outros três médicos que estavam com Daniel no momento, levaram cerca de 5 tiros no peito cada um, e não resistiram. Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33, morreram na hora, e Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, morreu ao chegar no hospital. Diego era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, do Psol.

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