Viagem no tempo? Veja 6 brinquedos dos anos 90 que voltaram a ser tendência
Brinquedos ganham nova 'roupagem' mantendo a mesma magia das gerações anteriores
A substituição das brincadeiras pelos aparelhos tecnológicos é uma das grandes diferenças entre as novas e antigas gerações. Se antes o comum era ver a criançada pelas praças, calçadas e até pelas ruas brincando até ‘tarde da noite’, com medo de pedir para beber água e ser impedido de voltar para a rua, hoje, o normal são os jogos virtuais e vídeos no Youtube, assistidos, dominados e queridos pelos pequenos.
De acordo com uma pesquisa feita pela agência de marketing britânica OnePoll, cada vez menos as crianças estão saindo para brincar ao ar livre. Hoje apenas 27% dos pequenos têm o hábito de se divertir fora de casa. Há algumas décadas, quando a população de 55 a 64 anos era criança, esse número era de 80%.
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Apesar disso, alguns dos brinquedos que fizeram sucesso entre os anos 90/2000, estão voltando para as mãos dos pequenos, que já nascem integrados à era do digital. A tendência tem tentado buscar resgatar o ato inerente ao universo infantil que, com o tempo, tem sido esquecido ou reinventado: A brincadeira e o brincar.
Dados de pesquisa da revista Valor do Brincar Livre, promovida em dez países pela marca do segmento de limpeza OMO, apontam que 1% das crianças passam o pouco tempo livre que têm em frente à TV. No Brasil, essa porcentagem é de 24%. Entre os pais brasileiros, 89% disseram que seus filhos preferem esportes virtuais (em computadores, smartphones e tablets) à prática deles na vida real.
Felizmente, na contramão do número crescente de crianças acopladas às telas, alguns dos brinquedos queridinhos da geração nascida nos anos 80 e 90, tem voltado à utilidade. É o caso do Aquaplay, o clássico brinquedo da marca infantil Estrela, que virou febre entre a criançada na década de 80. Atualmente, uma versão online do jogo também foi desenvolvida.
Bichinho virtual
Desenvolvido na década de 90, o bichinho virtual foi o primeiro exemplo de um link emocional em uma máquina. Popular como "Tamagotchi", o brinquedo tem sido cada vez mais procurado pelas crianças que desejam cuidar do bichinho de estimação virtual. Com diversas cores e estampas, o bichinho virtual pode custar de R$ 20 a R$ 400 reais. Na região, é possível encontrá-lo facilmente em lojas de brinquedos e bancas de jornais, como era comercializado antigamente.
Mini game
Outro exemplo de febre entre as décadas de 80 e 90 eram os mini games portáteis: os antepassados dos consoles de videogames atuais. Apesar do tempo em que se tornaram obsoletos, são outros brinquedos que estão voltando às mãos das crianças, com cores e modelos diversificados. Os controles portáteis custam em torno de R$ 17 a R$ 90.
Barbie
Até a boneca mais famosa do mundo, que nunca deixou as prateleiras das lojas de brinquedos desde que foi criada, em 9 de março de 1959, perdeu um pouco da popularidade entre o universo que mais predominou - o feminino infantil - para as telas. No entanto, com o lançamento do live action Barbie, em 20 de julho deste ano, as diferentes versões da boneca foram requisitadas com mais incentivo nas prateleiras. A versão mais nova da boneca é a inovadora Barbie Color Reveal, que promete sete surpresas em um pacote.
Ioiô
Depois da boneca, este é o segundo brinquedo mais antigo conhecido. Não se sabe ao certo a origem do brinquedo, no entanto, sabe-se que ele foi descoberto em escavações arqueológicas na China ou na Grécia. O brinquedo que une dois discos e um cordão enrolado em torno de um eixo entre os discos, consiste em movimentos de impulso e queda. Entre os anos 2000, diversos lugares faziam campeonatos profissionais de Ioiô. Atualmente, os diversos modelos que vão do iniciante até o profissional, tem chamado atenção nas bancas.
Pogobol
Outro que também está de volta é o Pogobol, quem foi criança ou adolescente entre a década de 90, certamente se lembra do produto, que foi sucesso na época. Lançado pela Estrela, o brinquedo vendeu mais de 800 mil unidades. A combinação de uma plataforma e duas bolas sobrepostas se tornou o passatempo preferido de milhares de brasileiros, que pulavam sem parar em cima do brinquedo. A popularidade do produto, fez com que ele voltasse a ser comercializado em 2018. Hoje, o custo do brinquedo gira em torno de R$ 150, mas já chegou a ser revendido em sites de raridade por R$ 300.
Video game retrô
Recentemente popularizado, esse tem mexido com a memória afetiva de muitos que tiveram a infância nos anos 90 e agora são pais, tios ou padrinhos. Isso porque, com a possibilidade das smarTVs e a conexão USB, está sendo possível resgatar jogos de video games da época, como Mario Kart, Donkey Kong, Pac Man e outros, das desenvolvedoras Nintendo e Atari.
As versões do "novo" velho video game variam de R$ 47 a R$ 300.
*Sob supervisão de Cyntia Fonseca