Hamas x Israel: Guerra ultrapassa as 5 mil mortes e Netanyahu diz: “vai ser longa”
Em visita a Israel, primeiro-ministro britânico defende a abertura de um corredor para que ajuda humanitária chegue à Faixa de Gaza, território mais afetado até o momento
Em um pronunciamento oficial transmitido nesta quinta-feira (19), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, será longa. O conflito, que teve início no dia de 7 de outubro com um ataque do Hamas em uma festa rave próxima à Faixa de Gaza, já deixou mais de 5 mil mortos, sendo 3.785 em território palestino, e 1.402 em território israelense.
Ao lado do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que desembarcou em Tel Aviv para uma visita ao país nesta quinta, Netanyahu disse: "Esta é a guerra moderna contra os bárbaros, os piores do planeta. Será uma guerra longa".
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Assim que chegou em terras israelenses, o premiê britânico, que viajou para se encontrar com Netanyahu e o presidente, Isaac Herzog, revelou que estava em Israel para "expressar minha solidariedade ao povo israelense", e continuou: "Vocês sofreram um ato de terrorismo indescritível e horrível, e quero que saibam que o Reino Unido e eu estamos com vocês".
Em sua agenda, o político também tem planejada uma reunião para discutir com o premiê israelense uma possível abertura de corredor humanitário até a Faixa de Gaza, para que doações e suprimentos cheguem até os civis palestinos.
Outra pauta do interesse de Sunak é firmar um acordo que permita a saída de cidadãos britânicos de Israel.
Apoio milionário dos EUA
Na última quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um pacote “sem precedentes” para a defesa de Israel contra o Hamas. Ele disse ainda que os EUA irão direcionar 100 milhões de dólares em ajuda humanitária para Gaza.