Chilena presa acusada de chamar funcionário de "macaco" tem pedido de liberdade provisória aceito
Camila Faundez Torres, de 30 anos, deverá cumprir medidas cautelares mesmo em seu país de origem
A Justiça concedeu liberdade provisória à chilena Camila Faundez Torres, de 30 anos, nesta quinta-feira (19). Ela havia sido presa, sob acusação de chamar funcionário de Trem do Corcovado de "macaco".
A mulher foi detida em flagrante na terça-feira (17), no Corcovado, enquanto realizava uma visita ao Cristo Redentor, e cometeu o crime de injúria racial.
Agentes do programa Segurança Presente, de Laranjeiras, foram acionados e encaminharam Camila para a 12°DP (Copacabana). Ao chegar na delegacia, a mulher admitiu o crime, tendo pedido desculpas ao funcionário.
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Em audiência realizada nesta terça, o Ministério Público falou acerca da continuidade do processo por injúria racial, a possibilidade de liberdade provisória e a imposição de medidas cautelares, até mesmo no Chile, seu país de origem, sendo acatado pelo juiz Diego Fernandes Silva Santos.
A mulher não possuí antecedentes criminais no Chile, nem no Brasil, e voltará para seu país no próximo sábado (21). Camila deverá comparecer a todos os atos processuais (seja presencialmente ou de forma virtual); terá obrigatoriamente que informar ao juízo eventual alteração de endereço; comunicar ao juízo onde tramita o processo a data em que deixará o país.
A empresa Trem do Corcovado declarou que prestou total assistência ao funcionário, e que repudia qualquer tipo de preconceito.