Morre Lorna Washington, lendária drag queen brasileira
Lorna foi ativista pelos direitos das pessoas com HIV e morreu com 61 anos, no Rio
Na madrugada desta segunda-feira (30), morreu a drag queen Lorna Washington, vítima de um infarto, no Rio de Janeiro. A artista chegou a ser levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca, mas não resistiu. Lorna sofria de diabetes, e desenvolveu osteomielite em decorrência do quadro diabético. Ela estava se recuperando de uma parada cardíaca sofrida no ano passado.
Iconizada na comunidade LGBTQIA+ não só pela sua arte, Lorna foi ativista pelos direitos das pessoas soropositivas. No período da epidemia da AIDS, a drag queen realizou shows beneficentes para arrecadar dinheiro para ajudar pessoas com HIV. Em 2022, a artista recebeu o Prêmio Cidadania na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), uma premiação dedicada a pessoas que promovem os direitos de cidadania e a cultura.
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Lorna Washington se chama Celso Paulino Maciel fora dos palcos, e morreu aos 61 anos. Ela se apresentou em boates históricas para o público LGBTQIA+ do Rio, como Papagaio, Incontrus, Turma OK e Le Boy. Ela foi homenageada no documentário “Lorna Washington: Sobrevivendo a Supostas Perdas”, de Rian Córdova e Leonardo Menezes.