Bebê sequestrado no Rio recebe alta da maternidade
Criança foi raptada de hospital no Rio durante a madrugada da última quarta
O recém-nascido Ravi Cunha, recuperado após ser sequestrado da maternidade durante a madrugada da última quarta-feira (01), recebeu alta hospitalar nesta quinta (01). Saudável e sob o cuidado dos pais, o bebê deixou a Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio, por volta das 13h.
Segundo a família de Ravi, o pequeno foi submetido a exames durante a última madrugada e não apresentou nenhum problema de saúde. Sua mãe, Nívea Maria, de 27 anos, foi liberada para casa, mas deve continuar sendo acompanhada pela equipe de psicólogos da unidade nos próximos dias.
Leia sobre o caso
Recém-nascido é encontrado após ser sequestrado e passar mais de 6 horas desaparecido
A criança foi sequestrada algumas horas após seu nascimento por Cauane Malaquias Costa, de 19 anos. Ele chegou a passar seis horas com a jovem na comunidade do Borel, na Zona Norte do Rio, antes de ser encontrado pela Polícia. A acusada foi presa e passa por audiência de custódia nesta tarde.
Cauane esteve na unidade na terça (30), dia do nascimento de Ravi. Ela afirmou ter ido ao local para visitar uma colega, que também estava na maternidade. Após sair da visita, ela guardou o adesivo de visitante e deixou a unidade. Hora depois, ela voltou ao local carregando três grandes bolsas.
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Usando o adesivo, a suspeita chegou a passar cinco horas dentro da maternidade, antes de pegar o recém-nascido, colocá-lo em uma das bolsas e fugir com a criança. Ela teria sequestrado o bebê para fingir que havia dado a luz, conforme apontam as investigações policiais.
Relatos de uma familiar de Cauane afirmam que a jovem mantém relações com um homem casado e teria dito a ele que estava grávida, como forma de evitar o fim do caso extraconjugal.
Ela foi encontrada por agentes da UPP do Borel e conduzida à 4ª DP (Praça da República). De lá, ela foi encaminhada a uma unidade prisional em Benfica. A jovem pode ser sentenciada a até seis anos de prisão pelo crime.