Após suposto vazamento de prova, MEC descarta cancelar Enem
Quinze pessoas foram presas pelo vazamento, segundo ministro
Quinze pessoas foram presas por acusações de coordenar um suposto vazamento de imagens da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, aplicada neste domingo (05). Segundo o Ministério da Educação (MEC), apesar do episódio, a prova não será cancelada.
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), concedeu uma coletiva de imprensa e informou que o cancelamento não ocorrerá "de forma alguma". "Concluímos nesse processo que foram ocorrências pontuais. Todas as escolas tiveram o Enem e todos que se sentiram prejudicados por questões de saúde ou questões climáticas terão direito a fazer as provas nos dias 12 e 13 de dezembro", disse.
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De acordo com Camilo, os quinze suspeitos são adultos e estão sendo investigados pela Polícia Federal. As identidades dos acusados não foi divulgada. Eles teriam sido responsáveis por vazar fotografias da prova completa, que começaram a circular nas redes sociais às 15h30. Neste horário, os participantes já podem deixar os locais de provas, mas sem levar o caderno de questões.
Apesar do ocorrido, Santana considerou que o primeiro dia de exames foi bem-sucedido. "Pelo balanço geral consideramos uma execução de sucesso, com aumento comparado ao ano passado. Estávamos em curva descendente de inscritos, neste ano tivemos quase meio milhão de novos inscritos e o Nordeste bateu recorde de inscrição", afirmou o ministro.
O segundo dia de exames acontece no próximo domingo (12), em todo o Brasil. Nesta segunda prova, os participantes respondem a 90 questões relativas a Matemática e a Ciências da Natureza.