Moradora de SG pede "socorro" a Defesa Civil para salvar residência
Ela relatou que parte de sua casa se encontra sem telhas e com goteiras na parte interna
Desde semana passada, uma moradora do bairro do Gradim, em São Gonçalo, sofre com os impactos das fortes chuvas que assolaram a região, as quais ocasionaram danos estruturais em sua residência. A mulher relatou que parte de sua casa se encontra sem telhas e com goteiras na parte interna.
Há quatro dias, Silvana Cristina Azevedo, de 48 anos, moradora de SG, tenta entrar em contato com autoridades públicas para resolver o problema, e somente na noite desta quinta-feira (23) que uma equipe veio a ser enviada ao local.
Silvana declarou que antes da chegada da frente fria a casa já precisava de algumas formas, devido há ser uma residência antiga, porém após os temporais a situação complicou bastante, inclusive, gerando goteiras na parte interna de alguns cômodos, como o do seu quarto.
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"Há alguns anos, a casa possuí alguns pontos que são necessários serem reformados, eu já até tentei, contudo por ser a única responsável por pagar todas as contas da casa, após a morte de minha mãe, fica tudo muito difícil com apenas um salário. As telhas voaram com o temporal na quarta feira passada (15) e, consequentemente, deixou a residência cheia de goteiras, além disso vários dos meus alimentos estragaram.", disse a moradora.
Em junho deste ano, a mãe de Silvana, Lenir da Silva Azevedo, morreu, com 78 anos, após ficar quatro anos em uma casa de repouso, devido a reincidência do seu quadro de AVC. Em decorrência do falecimento dela, a moradora teve que arcar com todos os custos da residência já que era a membra da família mais próxima de Lenir.
"Eu não tenho muito contato com meus irmãos já faz alguns anos, então após o falecimento do meu pai, sempre foi eu e minha mãe para tudo, pois eu a havia prometido que não a deixaria sozinha até o seu fim, e assim fiz. Porém, é muito complicado ter que arcar com todas as despesas financeiras da casa, mais toda minha despesa pessoal sem ninguém ao meu lado." relatou Silvana.
Procurada por OSG, a Prefeitura de Niterói enviou uma equipe, após o contato com o jornal, nesta quinta-feira (23), para averiguar a situação da moradia de Silvana. A mulher de 48 anos espera que seu pedido de "socorro" seja realmente atendido, e ela possa voltar a viver com dignidade.