Marcos Braz tem pedido de apuração de ameaças negado pela Justiça
O vice-presidente do Flamengo alega que está sendo ameaçado virtualmente
Um pedido de apuração de ameaças feito pela Defesa de Marcos Braz, vereador (PL) e vice-presidente do Flamengo foi negado pelo Juizado Especial Criminal. Os advogados do político alegam que o dirigente está sofrendo ameaças e chegaram a levar provas da alegação, com publicações de redes sociais.
Marcos Braz e Carlos André Simões da Silva estão sendo processados por lesão corporal contra o torcedor Leandro Campos da Silva Gonçalves. Em laudo anexado ao processo, consta uma mordida na altura da virilha, dentre outras agressões.
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A juíza Simone Cavalieri Frota negou o pedido por não ver conexão entre a agressão contra o torcedor e as ameaças sofridas por Marcos Braz.
O caso aconteceu em setembro deste ano, em um shopping da Barra da Tijuca.
Urgente! Marcos Braz, dirigente do Flamengo, foi cobrado por um torcedor do Fla e agrediu o rubro-negro. Testemunhas relatam que Braz está errado porque o agrediu. pic.twitter.com/wiboXAVGKz
— Venê Casagrande (@venecasagrande) September 19, 2023
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) alega que as imagens do ocorrido mostram que o dirigente do Flamengo e Carlos perseguiram Leandro pelo shopping, e Braz derrubou Leandro com um golpe no pescoço. Marcos também teria mordido a coxa direita do rapaz.
Ainda, o órgão alega que "não há nos autos nenhum elemento de prova consistente que indique prática delituosa por parte de Leandro".
Um laudo aponta que o torcedor rubro-negro foi mordido na virilha. Braz teve uma lesão na nariz, mas foi concluído que a lesão não foi causada por Leandro, e sim quando o vice-presidente caiu por cima de Leandro.
Braz acusa o torcedor de ter o ameaçado de morte, mas não há provas dessa acusação, uma vez que os vídeos da agressão não possuem áudio. Além disso, não há testemunhas imparciais que possam sustentar a acusação.