Em Portugal, Governo do Rio compartilha projetos para atender vítimas de violência doméstica com a Cruz Vermelha de Braga
Primeira-dama do Estado, Analine Castro, e secretárias da Mulher, Heloisa Aguiar, e de Desenvolvimento Social, Rosangela Gomes, se reuniram com representantes da instituição
Os programas realizados pelo Governo do Rio de Janeiro para prevenir e combater a violência doméstica foram apresentados, nesta quinta-feira (8), para a Cruz Vermelha de Braga, em Portugal. O objetivo da Missão do Estado é trocar experiências com a instituição.
"É sempre importante conhecer e contribuir com projetos que ajudem a mudar essa triste realidade, da violência contra as mulheres. Foi uma troca muito interessante e que vai nos nortear também para o desenvolvimento de novas iniciativas para as mulheres fluminenses", explicou a secretária da Mulher, Heloisa Aguiar.
Para garantir a segurança de vítimas de violência, o governo estadual lançou e desenvolveu projetos como o Pacto Estadual de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, documento com 112 ações que colocam a pauta de vez no eixo prioritário da gestão estadual.
A população conta ainda com o aplicativo Rede Mulher, onde a vítima pode chamar por socorro somente com um botão de emergência. O App é diretamente vinculado à Central 190 e ao sistema da Polícia Militar. Além disso, o programa Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida - monitora mulheres com as Medidas Protetivas de Urgência e fiscaliza o seu cumprimento pelos agressores.
"Encerramos a nossa missão com essa agenda importante para seguirmos trabalhando em prol da mulher vítima de todos os tipos de abuso. O Governo do Rio tem intensificado o enfrentamento à violência doméstica e disponibilizado serviços que têm salvado vidas", afirmou a primeira-dama do Estado Analine Castro.
A Cruz Vermelha de Braga é referência no trabalho com pessoas vulneráveis e que também sofrem violência doméstica. Na reunião, a coordenadora da instituição, Sônia de Braga, também compartilhou o trabalho realizado para promover uma migração mais consciente, especialmente voltado para brasileiros.
"Muito do que discutimos nessa missão será aproveitado na política pública fluminense, e acredito que as instituições portuguesas também farão bom uso das informações que partilhamos ", disse a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes.