Mãe de criança morta na Baixada Fluminense será investigada
No dia da morte da criança, Suellen saiu de casa por volta das 23h de sexta-feira (8) e retornou as 5h do dia seguinte
Suellen da Silva Roque, a mãe da criança Kemilly Hadassa Silva, que foi dada como desaparecida no último sábado (10) e teve morte confirmada neste domingo (11) será investigada, de acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Mauro César da Silva Junior.
Suellen foi à um forró às 23h de sexta-feira (8), e voltou para casa por volta das 5h de sábado (9). Quando retornou, a menina já havia desaparecido, e o portão de casa estava aberto.
"A mãe vai ser investigada por ter deixado os três filhos menores sozinhos. Ela é agente garantidora deles na forma da lei. Eu ainda não vou cravar a tipificação [por qual crime poderá responder]. Ela será investigada pelo fato que aconteceu. A tipificação nós veremos durante as investigações".
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O principal suspeito do crime é Reynaldo Rocha Nascimento, 22 anos, primo de segundo grau de Suellen. Reynaldo foi agredido por pessoas da vizinhança, que acreditavam que o rapaz estava envolvido no desaparecimento da criança. A PM esteve no local e os agentes apartaram a situação, levando o homem para a 56ª DP (Comendador Soares) para ser investigado.
O corpo de Kemilly foi encontrado em um saco de ração, enterrado em um terreno das proximidades. Reynaldo confessou o crime. Ele teria estuprado a criança e, quando ela começou a chorar, a enforcou.
O acusado segue preso até o encerramento das investigações.