Promessas de fim de ano? Niteroienses contam como alcançaram suas metas
Eles saíram "vitoriosos" em seus propósitos
Mais um ano chega ao fim e, com ele o momento de relembrar algumas promessas que foram feitas no ano anterior. Os propósitos de fim de ano são uma tradição para diversas pessoas. E quando se concretizam, muitos decidem "pagar as promessas" em gratidão ao que foi conquistado.
É o caso de Diego Bruno Vianna, 29, morador do Fonseca, em Niterói. Ele passou por uma situação familiar complicada no final do ano passado, com a mãe internada no hospital. Como promessa para que ela melhorasse, decidiu ficar um ano sem beber refrigerante.
"Em novembro do ano passado, ela começou a passar muito mal, desmaiando em casa e chegou a ter perda de memória, então levamos ela ao hospital, onde ficou internada por mais de uma semana. A situação foi bem séria. Comecei a pensar em como poderia ajudá-la e foi nesse momento que tive a ideia de fazer a promessa de ficar um ano sem beber refrigerante, já que eu era muito viciado na bebida", disse o estudante de Estudos de Mídia.
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Eles tinham uma viagem marcada para a França na semana seguinte à que a mãe esteve internada, e quase chegaram a perder o bilhete.
"Tínhamos programado para viajar para a Europa há muito tempo, seria nossa primeira viagem para o continente. Então, estávamos muito preocupados em perder os bilhetes, já que ela ainda estava internada na semana anterior à data marcada do voo, mas graças a Deus deu tudo certo. Ela ficou bem e conseguimos fazer nossa viagem", declarou Diego.
Outros dois jovens de Niterói também prometeram coisas inusitadas caso seus respectivos clubes de futebol, Fluminense e Vasco, tivessem sucesso em seus objetivos desportivos no final de temporada.
Guilherme Domingues, de 22 anos, estudante de jornalismo na UFF, prometeu fazer uma tatuagem da taça da Conmebol Libertadores, caso o Fluminense fosse campeão. E com o título, ele já planeja no início de 2024, em janeiro, cumprir sua promessa.
"Essa vai ser minha primeira tatuagem, eu vou poder memorizar em meu corpo o dia mais importante da minha vida. Sempre que eu vir a taça, vou me lembrar desse dia, que marcou a minha história. O gol de John Kennedy fechou um ciclo traumático sem um título internacional, foi o fim da zoação dos meus amigos flamenguistas", declarou o tricolor.
O motivo de prometer fazer uma tatuagem, caso o Fluminense conquistasse a competição, também foi inusitado.
"Eu estava na final em 2008, no Maracanã, quando o fluminense perdeu para a LDU, nos pênaltis. Foi um dos momentos mais traumáticos da minha vida, uma dor que carregava até esse ano. A dor piorou ainda mais quando o Flamengo venceu em 2019. Então, o título do Fluminense tirou um peso das minhas costas, foi uma sensação de verdadeiro alívio. Hoje, sem dúvidas, posso declarar que a ferida que foi aberta há 15 anos já foi fechada ", disse Guilherme, emocionado ao se lembrar da trajetória do clube tricolor.
Estudante de Geografia na Uerj, o vascaíno Paulo Henrique, de 24 anos, fez uma promessa surpreendente caso seu clube do coração se livrasse do rebaixamento na última rodada contra o time do Red Bull Bragantino, em São Januário.
"Dias antes da última partida, eu tinha visitado São Januário com minha namorada e fomos no campo e nas demais instalações do clube. Tirei uma foto dela dentro do campo que gostei bastante. Então, tive a ideia de fazer uma camisa com essa foto estampada, caso se confirmasse a permanência do Vasco na série A", declarou o torcedor.
A situação gerou muitos risos e brincadeiras por parte de outros vascaínos, mas no fim, todos adoraram o resultado de sua promessa.
"Confirmada a permanência, no dia seguinte fui ao Centro do Rio de Janeiro para estampar a camisa. Na loja, os vendedores riram bastante. Os vascaínos estavam felizes da vida e disseram que eu tinha mandado bem na promessa. Depois, completei a promessa indo sozinho a São Januário para tomar um cerveja e continuar a comemoração pela permanência", disse Paulo Henrique.
*Sob supervisão de Cyntia Fonseca