Moradores sofrem com falta de energia elétrica no Laranjal
Famílias estão sem energia elétrica há mais de 48 horas
Após as fortes chuvas que atingiram Niterói e São Gonçalo na última quinta-feira (11), diversos bairros ficaram sem energia elétrica. No Laranjal, até este sábado (13), a energia ainda não havia sido restabelecida em cerca de 40 residências situadas na Avenida Julio Lima.
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Segundo o morador Alexandre Benedito Ferreira Guimarães, de 48 anos, a demora no reparo pela concessionária de energia Enel, fez com que os moradores tivessem que reajustar a dinâmica das rotinas:
“A gente já perdeu arroz, feijão, essas coisas que já estragaram. A gente tem que ir no mercado comprar só o que vai usar no dia pra poder consumir, porque não tem onde botar, não pode fazer em grande quantidade, tem que fazer em pouca quantidade, com isso vai gastando gás e tempo", contou o representante comercial, que mora no local há 20 anos.
Segundo ele, diversos protocolos foram emitidos, mas nenhuma sinalização de reparo foi dada. Além das dificuldades com alimentos que estragaram por falta de refrigeração, as famílias também sofrem com crianças pequenas em meio ao calor e a tratamentos de saúde.
No caso do morador, a filha de 16 anos acabou de fazer uma traqueostomia e precisa manter os cuidados em casa. “A traqueostomia tem que fazer a aspiração de vez em quando, para tirar os resíduos, essas coisas. Ela também tem que fazer nebulização. Ela está se recuperando, mas isso tudo atrapalha o processo”, relatou.
Questionada, a ENEL respondeu que está com equipes em campo para seguir com os reparos.
“A Enel Distribuição Rio informa que restabeleceu o fornecimento de energia para 91% dos clientes impactados nesta sexta-feira (12) em Niterói e São Gonçalo com as fortes chuvas acompanhadas de descargas atmosféricas e ventos que atingiram parte da área de concessão da companhia. A distribuidora realizou manobras de transferência de cargas e aumentou o número de equipes em campo e segue trabalhando para restabelecer o serviço o mais breve possível.”,afirmaram.
Sob supervisão de Marcela Freitas