Morador fica sem água em casa, mas continua recebendo contas em SG
Aposentado gasta R$400 por mês com pipa d'água
Na Rua Sapopemba, no bairro de Luiz Caçador, um aposentado de 61 anos passa por falta d’água em casa há mais de três anos. Cosme Severino da Silva, auxiliar de serviços gerais, precisa comprar pipa d’água por conta da residência não ter abastecimento regular. "Eu gasto R$400 por mês, já que precisamos de duas pipa d'água", compartilhou o aposentado.
Desde antes da concessionária Águas do Rio assumir, Cosme já passava por esse transtorno. A diferença é que, quando o abastecimento de água ainda era responsabilidade da CEDAE, antiga empresa que fornecia água em São Gonçalo, o auxiliar não recebia cobranças. Agora, todo mês, uma conta de água chega. As cobranças são feitas a partir do mês de outubro de 2022, e cobrem até janeiro de 2024. No total, a dívida é de mais de R$1 mil. “Como que eu tenho essa dívida, se eu não tenho água?”, questiona o aposentado.
Quando entra em contato com a Águas do Rio na busca de resolução da situação, Cosme conta que o problema nunca é resolvido, pois a empresa sempre faz a cobrança de um débito. “Quando eu reclamei, há muitos anos atrás, eles sempre cobravam um débito, mas como eles cobram isso se nem hidrômetro eu tenho?”, falou. Segundo o aposentado, seu hidrômetro foi roubado.
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Severino mora com a esposa na mesma casa há 45 anos. Antigamente, a água ainda chegava na casa dele, e durava dois dias: de domingo até terça-feira. No entanto, há mais de três anos, o fornecimento não existe mais, e o aposentado não tem torneira em casa. "Eu ligo a água da minha cisterna para a minha caixa, e a água que cai é da pipa que eu comprei", revelou.
Além dele, outros moradores da Rua Sapopemba e do bairro de Luiz Caçador também enfrentam falta d’água há oito meses.
Procurada, a Águas do Rio informou que vai enviar uma equipe para verificar a ocorrência no local. A concessionária reforça que está à disposição pelo 0800 195 0 195, ligações gratuitas ou mensagens via WhatsApp.