Feira de Acari: local tem seu funcionamento proibido pela Prefeitura do Rio
Feira viralizou pela venda de produtos diversos custando menos que o valor habitual em lojas
Nesta terça-feira (23), a Prefeitura do Rio proibiu o funcionamento da Feira de Acari, na Zona Norte da capital. A proibição veio a partir de um decreto publicado, e, antes da publicação, o Prefeito Eduardo Paes já havia afirmado que aquele tipo de comércio, chamado de 'roubatudo' pelo político, não era autorizado e seria interditado. Paes ainda afirmou os produtos comercializados no local eram adquiridos e vendidos por meio do crime organizado.
A decisão, exposta no Diário Oficial, traz um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) sobre roubo de carga. De acordo com a pesquisa, em 2023, 30% dos casos de roubo de mercadoria se concentraram no estado, totalizando 3.225 casos.
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O objetivo da proibição é combater a comercialização de produtos com procedência desconhecida, assim como o crime organizado que comete o desvio das cargas.
Depois de conversa nesse fim de semana com o governador @claudiocastroRJ, publico amanhã no Diário Oficial do Município decreto proibindo o funcionamento da Feira de Acari em qualquer dia da semana. Não é aceitável que uma "feira" repleta de produtos de origem desconhecida tenha… pic.twitter.com/KpBzrvKzzr
— Eduardo Paes (@eduardopaes) January 22, 2024
A Prefeitura também relata que a feira de Acari não é autorizada e que foi identificado ligação do local com organizações criminosas envolvidas com tráfico de drogas, roubo de carga, furto de energia e contrabando.
A feira de Acari vendia de tudo: eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos, alimentos não perecíveis, medicamentos e até animais silvestres. Uma outra ilegalidade do lugar é o funcionamento de um estacionamento irregular, que atrapalha a fluidez do trânsito na Av. Pastor Martin Luther King Jr.