Consumidores aproveitam Sexta-feira Santa para compras de Páscoa
Nem a alta nos preços do chocolate afastou clientes das lojas na véspera da data
Faltando dois dias da Páscoa, o movimento de consumidores que buscam comprar chocolates para presentear na Páscoa ainda não deu trégua. E, na manhã desta Sexta-feira Santa (29), em uma famosa varejista no bairro de Icaraí, em Niterói, foi possível ver clientes levando para casa sacolas recheadas de ovos, barras e caixas de bombom.
O comércio varejista brasileiro deverá vender R$ 2,49 bilhões para a Páscoa deste ano, um aumento de 2,8% em comparação com o mesmo período de 2022, já descontada a inflação. O resultado ficará, entretanto, 2,7% abaixo do registrado em 2019, que atingiu R$ 2,56 bilhões. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
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"Como estou na correria vim de última hora mesmo comprar. O preço subiu um pouco sim, mas como tenho filhos não posso deixar de comprar", disse um consumidor.
Um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) indica que os ovos de Páscoa ficaram 10,33% mais caros este ano, ocupando a segunda posição entre os produtos que mais encareceram. Em primeiro lugar ficaram os bombons, que tiveram alta de 11,14% em comparação com 2023.
No Rio de Janeiro, 65% do comércio estima aumento de 2,5% nas vendas para a Páscoa, enquanto 27% estimam crescimento de 4% e 8%, de acordo com pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio).
Já um estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) revela que 69,5% dos entrevistados pretendem presentear na Páscoa, 27,5% não devem comprar nada e 3% ainda não decidiram. Segundo a sondagem, o ovo de Páscoa figura em primeiro lugar entre as opções dos consumidores que desejam presentear, com 59,6%, seguido de bombom (37,8%) e barra de chocolate (24,1%).