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Jovens acusam motorista de tentativa de homicídio após briga em show em Niterói

O grupo, que estava em duas motos, afirma que o motorista os seguiu por 8 km até o Barreto e na Rua Doutor March, jogou o automóvel contra as motocicletas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de abril de 2024 - 18:45
Batida foi na Rua Doutor March, na região do Barreto
Batida foi na Rua Doutor March, na região do Barreto -

Quatro jovens que estavam em duas motos foram atingidos por um carro na noite do último domingo (31), em Niterói. As vítimas afirmam que o motorista os atropelou de propósito e o acusam de tentativa de homicídio. A cena foi gravada por câmeras de segurança.

Lucas Portugal, de 19 anos, Matheus Siqueira, de 22, Pedro Henrique Moutinho, de 21 anos, e Yuri de Almeida, de 21, se preparavam para deixar um show no MACquinho, no Ingá, quando se envolveram em uma discussão no estacionamento.


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“Na hora de ir embora, eu fui pegar minha moto, que estava no pé de uma escada, e esse rapaz parou na nossa frente”, contou Pedro em entrevista ao g1. “Eu fui pedir licença para ele, mas ele não quis sair”, emendou. “Então passa por cima!”, teria respondido o agressor. “Dava para ver que ele estava alcoolizado”, descreveu Pedro.

O jovem disse ainda que esse motorista foi contido por amigos e passou a xingá-lo. “Pô, mas quem é você, eu nunca te vi em lugar nenhum!”, reagiu.

O bate-boca terminou, e todos deixaram o MACquinho. O grupo afirma, no entanto, que o agressor os seguiu por 8 km e, na Rua Doutor March, jogou o automóvel contra as motocicletas. O carro só parou num poste.

“Nunca passou pela minha cabeça que ele ia levar isso à frente, que ele ia nos encontrar e nos jogar para o alto”, afirmou Pedro.

Nas imagens do episódio, os jovens caem, o condutor sai do carro, rouba a chave de uma das motos e a carteira de uma das vítimas e foge correndo.

“E a todo momento ele dizia que ia me pegar e me matar. Que se ele me visse na rua, ia me matar”, lembrou.

As vítimas sofreram escoriações e foram levadas para o Hospital Azevedo Lima, também em Niterói. Todos já receberam alta.

“Graças a Deus, foram só ferimentos leves. Se não fosse Ele, a gente nem poderia estar aqui”, disse Matheus.

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