Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,6788 | Euro R$ 6,1388
Search

A geração Z e a nova forma de se relacionar: NATO

Eles não bebem tanto café quanto os millenials, já nasceram na era digital e agora experimentam novas formas de relacionamento

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de abril de 2024 - 11:55
Até 2025 a estimativa é que os ‘zennials’ já representem 25% da força de trabalho global
Até 2025 a estimativa é que os ‘zennials’ já representem 25% da força de trabalho global -

A geração Z — jovens que nasceram entre o final da década de 1990 e 2010 — tem comportamentos bastante específico em diversas áreas, seja na forma como pensar sobre a saúde física e mental, modos do consumo e até na relacional. Depois de viralizar que "tomar café é cringe", outra expressão ganha as redes sociais: NATO, sigla que significa Not Attached To An Outcome (não vinculado a um resultado, em tradução livre).

A coluna Pouca Vergonha, do Metrópoles, portal parceiro do OSG, descreve NATO como uma forma de se relacionar que, de uma maneira geral, consiste em focar no presente, sem criar expectativas sobre o futuro da relação ou mesmo colocar rótulos do que exatamente ela é.

A intenção do NATO é abrir espaço para criar profundidade e afeto com a outra pessoa, sem as pressões de fazer “dar certo”. De acordo com o psicólogo Alexander Bez, o comportamento se assemelha bastante ao famoso “ficar”.

“Há uma imensa complexidade no mundo das relações conjugais. No NATO, não há vínculos amorosos e é uma forma de estar com alguém e, simultaneamente, manter o rótulo de solteiro. Dessa maneira, supostamente, esse comportamento traz tranquilidade à pessoa, por não existir uma cobrança relacional”, explica.

O especialista reforça que não existe “certo ou errado” quando o assunto é formato de relacionamento, uma vez que cada relação vai atender às demandas mentais e emocionais dos envolvidos.

Geração Z nas empresas

Com a Geração Z, que hoje tem entre 18 e 24 anos, chegando com força ao mercado de trabalho, as empresas se veem diante de um desafio inédito no mundo corporativo: adaptar-se para atender esses jovens e, ao mesmo tempo, unir três diferentes perfis de profissionais, com interesses e características bastante diversas entre si, num mesmo ambiente de trabalho.

Até 2025 a estimativa é que os ‘zennials’ já representem 25% da força de trabalho global, trazendo como bagagem positiva um conhecimento ‘nato’ das novas tecnologias, além de ser uma geração que valoriza a diversidade e a inclusão de uma forma que as mais antigas ainda têm dificuldade em enxergar.

Diferentes dos boomers e da geração Y (millenials), a Geração Z acredita que o sucesso não se mede mais pela velocidade com que são promovidos e chegam ao topo da carreira. Seu conceito de realização é encontrar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, buscando um emprego em que se sintam realmente felizes.

Essa mudança de atitude traz desafios significativos para as empresas, principalmente as startups que possuem um quadro de funcionários majoritariamente júnior. Para atrair e reter talentos da atual geração, algumas  companhias já perceberam que precisam ajustar suas estratégias de recrutamento, comunicação e cultura organizacional e estão fazendo isso passando a oferecer maior flexibilidade no trabalho e adotando políticas de promoção e impacto social.


Leia também:

➢ 'Lua Cheia Rosa' será visível em todo o país nesta terça-feira (23)

➢ Salve Jorge! Saiba onde celebrar o santo em Niterói e São Gonçalo


Matérias Relacionadas