Bilionária revela que era mantida em cárcere de privado pelo motorista em Copacabana
O ex-motorista alegou na justiça a união estável, tendo direito a administrar os bens da idosa
Uma das mulheres mais ricas do país, Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, acusa seu ex-motorista José Marcos Chave Ribeiro, de mantê-la em cativeiro por 10 anos. A socialite é a única herdeira da fortuna deixada pelo marido, muito conhecido no ramo de baralhos. O homem trabalhava com a idosa há 14 anos.
A bilionária acumula um patrimônio estipulado em 2,5 bilhões em cotação atual, tendo como base o valor deixado pelo marido de US$500 milhões. A socialite também é proprietária de 4 mansões no Rio de Janeiro, sendo que uma delas está em posse do José Marcos.
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Com o argumento de terem uma união estável, certificada em cartório em 2021 e documentos que provaram a suposta condição mental da mulher, o ex-motorista é o encarregado por administrar todos os bens de Regina. Em defesa, a mulher nega: "Uma audácia, um atrevimento".
Durante os 10 anos que foi mantida em cárcere privado, Regina relatou que passava fome: “Eu resolvi fugir. Resolvi pôr um final nisso. O dia que eu fui procurar a casa do meu irmão, falei, cheguei, eles assustaram. Eu havia emagrecido mais de 30 kg. Estava osso puro”. A fuga ocorreu este ano no dia 2 de janeiro, quando conseguiu sair do apartamento onde residia em Copacabana. Segundo familiares, o ex-motorista dopava a idosa com o uso de remédios.