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Hospitais federais do Rio entram em greve e paralisação afeta seis unidades de saúde

A precariedade de algumas unidades provocam a preocupação dos funcionários

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de maio de 2024 - 17:30
Sala de enfermagem do Hospital Cardoso Fontes
Sala de enfermagem do Hospital Cardoso Fontes -

Servidores de saúde dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve nesta quarta-feira (15). Segundo o Sindicato dos Servidores Federais, as unidades vão funcionar com apenas 30% do quadro de funcionários. As cirurgias eletivas, consultas, e exames eletivos não oncológicos estão suspensos.

Durante a greve, apenas alguns serviços essenciais serão mantidos como hemodiálise, diálise, quimioterapia e oncologia.


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No Hospital Federal Cardos Fontes, em Jacarepaguá, os servidores fizeram uma manifestação nesta quarta-feira (15). Entre as principais reivindicações estão a recomposição salarial de 49%, a realização de concurso público, a renovação dos contratos, além da inclusão da categoria na carreira da ciência e da tecnologia e a reestruturação dos hospitais que atualmente estão sucateados.

Precariedade

A unidade está com estado precário em diversas salas. O teto do banheiro dos pacientes do setor de hemodiálise desabou na última segunda-feira (13). Segundo os funcionários, a sorte é que não tinha ninguém dentro do banheiro.

Ainda de acordo com os funcionários, já era uma tragédia anunciada, porque tinha uma grande rachadura no teto.

O teto do posto de enfermagem do setor de diálise também desabou. O local é usado pela equipe de enfermagem para preparar procedimentos e medicamentos.

Já os servidores do Hospital Federal de Bonsucesso colocaram placas anunciando a greve. Na unidade estão sendo atendidos apenas os casos de alta complexidade.

No serviço de oncologia, que continua funcionando mesmo com a paralisação, as paredes têm infiltração e, quando chove, cai água até do teto.

Negociação

Os servidores estão em negociação com o governo federal há nove meses. 

“Nós queremos ter carreira que nos dignifique e valorize o serviço. Temos acordo de greve assinado que tinha 3 itens de pauta e o governo não cumpre. A gente não recebe valor da insalubridade, lida com doença infectocontagiosa, deveria receber grau máximo. A gente tem uma situação absurda”, disse Christiane Gerardo, diretora do Sindisprev.

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