Recém-inaugurado, Parque Rita Lee recebe críticas por falta de acessibilidade a PCDs
Diretor da Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas, Renato de Paula, foi conhecer o parque e criticou ausência de acessibilidade
Um dos legados da Olimpíada do Rio, o Parque Rita Lee foi inaugurado esse mês, pela prefeitura do Rio, em uma parte do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Foram investidos R$ 36 milhões no projeto. Especialistas, no entanto, estiveram no local, na semana seguinte à inauguração, e criticaram a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência (PCDs).
O diretor da Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas, Renato de Paula, foi conhecer o Parque, acompanhado pela diretora da Associação Carioca de Distrofia Muscular (Acadim), Cristiane Ribeiro, e pelo atleta cadeirante e jogador de tênis de mesa Rafael Araújo da Silva.
“É lamentável que um investimento tão significativo não tenha contemplado a acessibilidade, algo essencial para a inclusão de todos os cidadãos", afirmou Renato de Paula.
A ausência de placas ou mapa de informativo, acessibilidade à informação, brinquedos adaptados e piso tátil estão entre as principais queixas dos frequentadores. Deficiente visual, o skatista Fernando Araújo, também esteve no local e apontou a necessidade de melhorias urgentes para garantir a segurança e o conforto de todos os frequentadores, independentemente de suas condições físicas.
Durante a visita, outra questão foi destacada: a impossibilidade de utilizar o banheiro adaptado, que estava fechado. Para ele, essa situação impede que pessoas com deficiência atendam a uma necessidade básica, como ir ao banheiro.
Responsável pela administração do Parque Rita Lee, a Fundação Parques e Jardins respondeu que "placas de sinalização para facilitar a acessibilidade serão instaladas no espaço. Ressalta ainda que há brinquedo específico para pessoa com deficiência (usuário de cadeira de roda, foto abaixo), 4 banheiros PCD e acessibilidade a usuários de cadeira de roda a todos os espaços do parque".
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