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Integrantes do Escritório do Crime são condenados pelo homicídio de Marcelo Diotti

Eles foram condenados a 26 anos e oito meses de reclusão, cada um, em regime fechado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de maio de 2024 - 07:46
A sentença foi proferida pelo Juízo do IV Tribunal do Júri da Capital, na madrugada desta quarta-feira (29/05)
A sentença foi proferida pelo Juízo do IV Tribunal do Júri da Capital, na madrugada desta quarta-feira (29/05) -

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da 2ª Promotoria de Justiça Junto ao IV Tribunal do Júri da Capital, obteve junto ao Tribunal de Justiça a condenação dos irmãos Leandro Gouvêa da Silva e Leonardo Gouvêa da Silva, conhecidos como 'Tonhão' e 'Mad', integrantes da organização criminosa conhecida como Escritório do Crime. Eles foram condenados a 26 anos e oito meses de reclusão, cada um, em regime fechado. A sentença foi proferida pelo Juízo do IV Tribunal do Júri da Capital, na madrugada desta quarta-feira (29/05).

Os dois foram denunciados pelo GAECO/MPRJ, em maio de 2020, pelo crime de homicídio qualificado de Marcelo Diotti. O crime foi cometido no dia 14 de março de 2018, na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. De acordo com a denúncia do GAECO/MPRJ, Marcelo Diotti era desafeto de Adriano da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano – morto em 2020, na Bahia –, à época, líder do Escritório do Crime. ‘Mad’ e ‘Tonhão’ monitoraram a rotina da vítima e de sua companheira, até o momento da execução.


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O Conselho de Jurados acolheu integralmente os pedidos do MPRJ ao entender que o crime foi praticado por dois motivos torpes: cometido em decorrência de vingança de Adriano em relação à vítima, e pela demonstração de força e poder de grupo rival a Marcelo Diotti, ligada à contravenção. Também foi demonstrado que o crime foi cometido mediante pagamento ou promessa de recompensa, e que ocorreu por meio de emboscada.

A sustentação oral em plenário foi feita pelos promotores de Justiça Audrey Castro, titular da 2ª Promotoria de Justiça Junto ao IV Tribunal do Júri da Capital, e Bruno Bezerra, membro do GAECO/MPRJ.

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