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Burnout: como combater os efeitos da síndrome no ambiente corporativo

O assunto foi tema da palestra no Café Empresarial da CDL Niterói desta terça-feira (11)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de junho de 2024 - 13:37
O tema foi ouvido com atenção pelos empresários participantes
O tema foi ouvido com atenção pelos empresários participantes -

Não é de hoje que se fala sobre o burnout e como isto afeta o corpo e mente das pessoas. No espaço corporativo, os impactos também são grandes: 32% dos trabalhadores brasileiros sofrem com os efeitos desta síndrome, segundo a terapeuta Patrícia Assed, que palestrou sobre o assunto no Café Empresarial desta terça-feira (11), na CDL Niterói, no Centro.

Sintomas como o desânimo, mau humor, agressividade entre os pareiros de trabalho, absentismo, turnover, aumento com custos médicos, clima organizacional ruim e outros, são fatores provenientes do burnout que impactam diretamente no rendimento das empresas. O tema foi ouvido com atenção pelos empresários participantes que tiveram a oportunidade de desenvolver exercícios de percepção e autoconhecimento em dinâmicas interativas propostas pela palestrante.


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"O burnout não pode ser confundido com exaustão. É algo que vai muito além disto e a proposta aqui é fazer com que as empresas tenham um olhar para a necessidade de se ter um diagnóstico com a intervenção de profissionais da psicologia para cuidar da saúde mental dentro das empresas", explicou Patrícia. Para ela, olhar para as dinâmicas dos relacionamentos no trabalho, na família, entre equipes e no lazer são essenciais para um equilíbrio entre os estados meditativos terapêuticos.

o. Os encontros são gratuitos e acontecem sempre nas duas primeiras terças-feiras dos meses
o. Os encontros são gratuitos e acontecem sempre nas duas primeiras terças-feiras dos meses |  Foto: Divulgação

Foi o que confirmou o coach empresarial e diretor da CDL, Rogério Rosetti, ao falar dos resultados positivos nas empresas quando pessoas trabalham mais felizes e cuidadas. "Não basta olhar apenas para os rendimentos das empresas, a redução dos custos, se não olharmos para as pessoas e o comportamento dos grupos. São elas a essência das nossas empresas e como empresários, não podemos deixar que as doenças psicossomáticas apareçam para que só assim, se perceba que aquela pessoa ou nós mesmos precisamos investir na saúde mental", finalizou Rosetti, que é gestor de 8 lojas no segmento de materiais de construções.

O Café Empresarial foi conduzido pelo Presidente da Federação, Fabiano Gonçalves, que abriu o encontro com a apresentação de novas empresas e a oportunidade de negócios através dos consórcios da cooperativa Sicoob, patrocinadora dos eventos da instituição. Os encontros são gratuitos e acontecem sempre nas duas primeiras terças-feiras dos meses. Inscrições pelo site.

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