Cláudio Castro decreta o fim da epidemia da Dengue
A decisão foi tomada devido ao baixo número de registros da doença no estado
O fim da epidemia de Dengue no estado do Rio de Janeiro foi decretado nesta terça-feira (11), pelo Governador Cláudio Castro. A medida foi publicada em Diário Oficial, e teve como fator decisivo a queda do número de casos da doença, por nove semanas seguidas, registrada pelo Centro de Inteligência em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ).
Segundo o texto, o cenário da Dengue conclui que o estado está há três semanas seguidas no nível 1 (Alerta) de utilização do Plano de Contingência de Arboviroses. Esses dados foram levantados pelo Centro de Inteligência em Saúde, e divulgado no dia 17 de maio.
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Entretanto, a decisão não põe de lado a necessidade de continuar monitorando a Dengue.
“Para todos os casos suspeitos de dengue deverão ser mantidos os protocolos do manejo clínico preconizado pelo Ministério da Saúde e os fluxos assistenciais já estabelecidos”, relatou o texto.
No momento, o estado do Rio de Janeiro contabilizou 268.947 casos e 178 mortes pela doença.
É de extrema necessidade que os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti e consequentemente da Dengue, continuem, por exemplo evitar água parada em recipientes, como vasos de plantas, garrafas, piscinas, pneus velhos, entre outros; manter a limpeza de lixeiras, ralos, bebedouro de animais e objetos que acumulem água; não jogar lixo de forma irregular em terrenos baldios ou em outros locais que não são preparados para isso.
Além dos cuidados básicos, a vacinação é um grande aliado para combater o aumento nos casos de Dengue. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos podem receber o imunizante. Porém, o grupo alvo da campanha de vacinação é o que mais corre risco de internação pela doença, como aponta o Ministério da Saúde.
Os imunizantes podem ser encontrados nos postos de saúde, basta conferir o calendário e os locais de vacinação na Secretaria de Saúde de cada cidade. A vacina é aplicada em duas doses e deve ser respeitado o intervalo de três meses entre cada dose aplicada.