Ex-executivos das Lojas Americanas são procurados pela PF em operação contra fraude
Entre os procurados pela estão um ex-CEO e uma diretora
![A Fraude resultou em um desfalque patrimonial estimado em R$ 43 bilhões, um dos maiores da história empresarial brasileira](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Ex-executivos-das-Lojas-Americanas-sao-procurado-p0014599200202406271350-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FEx-executivos-das-Lojas-Americanas-sao-procurado-p0014599200202406271350.jpg%3Fxid%3D617652%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1719507079&xid=617652)
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (27), a Operação Disclosure contra ex-diretores da Americanas por fraudes contábeis bilionárias. Segundo as investigações, a transferência financeira fraudulenta chegou a R$ 25 bilhões. Entre os procurados pela PF estão um ex-CEO e uma diretora. Os ex-executivos estão foragidos no exterior.
![Operação Disclosure](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/inline/140000/0x484/Ex-executivos-das-Lojas-Americanas-sao-procurado-p0014599200202406271350.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2Finline%2F140000%2FEx-executivos-das-Lojas-Americanas-sao-procurado-p0014599200202406271350.jpg%3Fxid%3D617654&xid=617654)
A operação também tinha como objetivo cumprir 15 mandatos de busca e apreensão contra outros ex-executivos da empresa. Além disso, a 10ª Vara Criminal Federal determinou o bloqueio de R$ 500 milhões em bens dos acusados.
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A operação, iniciada em janeiro de 2023, teve como base a revelação pela empresa de “inúmeras inconsistências contábeis”, que apontavam para um desfalque patrimonial inicial estimado em R$ 20 bilhões. Posteriormente, a Americanas revisou o valor para R$ 43 bilhões."
Esquema de manipulação Contábil
A fraude bilionária nas Americanas, desmascarada pela Operação Disclosure da Polícia Federal, revelou um esquema complexo de manipulação contábil que maquiou os resultados da empresa por anos.
A principal estratégia consistia em registrar indevidamente receitas e lucros fictícios, artificialmente inflando o caixa da empresa. Os executivos responsáveis pela fraude se beneficiavam de bônus milionários atrelados ao desempenho da empresa, que era artificialmente elevado pelos resultados maquiados.
Durante as investigações, constataram-se diversos crimes com a manipulação de mercado, lavagem de dinheiro, associação criminosa e uso de informação privilegiada.
A força-tarefa contou com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A gestão atual do Grupo Americanas também contribuiu com o compartilhamento de informações da empresa.
Americanas garante que foi vítima do esquema
"A Americanas reitera sua confiança nas autoridades que investigam o caso e reforça que foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos A Americanas acredita na Justiça e aguarda a conclusão das investigações para responsabilizar judicialmente todos os envolvidos".