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Piloto brasileira morre durante combate a incêndio nos EUA

Mineira fazia parte de equipe que combatia incêndios no Oeste americano

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de julho de 2024 - 19:48
Juliana deixa um filho; piloto foi a primeira brasileira a pilotar um "Fire Boss", avião referência no setor
Juliana deixa um filho; piloto foi a primeira brasileira a pilotar um "Fire Boss", avião referência no setor -

Uma piloto brasileira, de 45 anos, morreu nesta quarta-feira (10) enquanto combatia um incêndio no Oeste dos Estados Unidos. Juliana Turchetti era piloto agrícola e trabalhava para uma empresa especializada no combate a incêndios em Montana, estado americano. Ela acabou sofrendo um acidente enquanto sobrevoava um incêndio na cidade de Helena e não resistiu aos ferimentos.

Juliana deixa um filho. Natural de Contagem, em Minas Gerais, ela trabalha com aviação agrícola desde 2013 e se mudou para os Estados Unidos em 2018, onde trabalhava em lavouras de Montana. Ela foi a primeira brasileira a pilotar o AT-802F Fire Boss, um dos maiores aviões agrícolas do mundo. 


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Os governos de Idaho e Montana emitiram uma nota em conjunto lamentando a morte da piloto.

“Estamos profundamente tristes ao saber do falecimento da jovem bombeira florestal que tragicamente faleceu respondendo ao incêndio de Horse Gulch em Helena, Montana. Nossos primeiros socorristas e bombeiros florestais arriscam suas vidas para responder rapidamente às ameaças e proteger nossas comunidades. É um verdadeiro ato de bravura correr em direção ao fogo. Nós nos juntamos a todos os habitantes de Montana e Idaho em oração pela família e amigos do herói caído durante este momento trágico”, diz o comunicado.

O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola do Brasil (Sindag) também manifestou "profundo pesar pelo falecimento" da piloto agrícola. "Uma mostra da força feminina no setor e da garra e profissionalismo dos pilotos brasileiros, Juliana seguirá sendo um exemplo da determinação para dezenas de jovens que todos os anos lutam para se formar e se especializar em escolas de aviação de todo o Brasil", afirmou a nota do Sindicato.

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