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Justiça de São Paulo dá 48 horas para apóstolo Rinaldo Pereira entregar armas

Fundador da igreja Bola de Neve é acusado de agredir a esposa Denise Seixas, pastora e cantora gospel

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de julho de 2024 - 21:12
Pastor Rinaldo Pereira precisa entregar todas as armas que estão em sua posse em até 48 horas, segundo a Justiça de São Paulo
Pastor Rinaldo Pereira precisa entregar todas as armas que estão em sua posse em até 48 horas, segundo a Justiça de São Paulo -

Na última quarta-feira (10), a Justiça de São Paulo determinou que Rinaldo Pereira tem 48 horas para entregar todas as armas que estão em sua posse. O apóstolo Rina, como é conhecido, é líder da igreja evangélica Bola de Neve e acusado de diversos tipos de agressão contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas.

Em junho de 2024, Denise conseguiu uma medida protetiva contra o marido depois de relatar supostos casos de lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação. Rina precisa manter distância de Denise e está proibido de manter qualquer tipo de contato que seja com ela.

Em depoimento à Polícia Civil, Denise Seixas disse que sofreu diversos tipos de agressão durante o relacionamento com Rinaldo. Tanto xingamentos, como agressões físicas. Em abril de 2023, o filho da pastora divulgou um vídeo em que Rina aparece dizendo que a mulher está "completamente enlouquecida". Denise contou que, depois disso, Rinaldo ficou furioso e ela passou a sofrer violência psicológica. 


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Denise relata que, em um episódio de violência, o pastor disse que a esposa não poderia "ficar longe do leito", já que ele estaria sem relação sexual havia um mês. Em outra suposta ocorrência, Rinaldo pediu para conversar com Denise e disse que aquele seria o "último dia", ou seja, o prazo que ela teria para voltar a ter relação sexual com o marido.

Denise ainda diz que, nos últimos dois meses, perdeu o acesso às redes sociais e teme que alguém faça algo contra sua reputação. Ela também afirmou que não tem acesso às suas finanças, tendo que recorrer a uma pessoa indicada por Rinaldo sempre que precisa de dinheiro.

Nos últimos meses, Denise disse que precisou gravar vídeos desmentindo que Rinaldo seria um agressor, a fim de proteger sua imagem e reputação. Em um dos episódios de violência, ela relatou que sofreu um soco no nariz, mas não denunciou em razão de sua influência.

O desembargador Hugo Maranzana disse, na decisão, que o prazo para apreensão das armas do líder religioso passa a ser válido a partir da notificação judicial.

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