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Polícia terá mais 90 para investigar Pablo Marçal

Ex-coach é suspeito de colocar pessoas em risco de vida durante escalada ao Pico dos Marins

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de julho de 2024 - 23:38
Pablo Marçal é investigado pela Polícia Civil por tentativa de homicídio privilegiado
Pablo Marçal é investigado pela Polícia Civil por tentativa de homicídio privilegiado -

O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), será investigado pela Polícia Civil, por mais 90 dias, por uma suposta tentativa de homicídio privilegiado. Marçal é alvo de um inquérito policial por liderar um grupo de pessoas durante uma escalada ao Pico dos Marins sem as condições adequadas para a situação.

A Polícia de São Paulo relatou o inquérito ao Ministério Público, que requisitou novas diligências. Diante disso, a Justiça concedeu um novo prazo de mais 90 dias para aprofundar as investigações. A suspeita é de que o grupo, de 32 pessoas, estivesse sem equipamentos adequados para subir o pico. O cume está a 2.421 metros do nível do mar. As condições eram adversas, por conta de uma forte ventania. O Pico dos Marins fica na Serra da Mantiqueira, fronteira dos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Durante o trajeto da escalada, parte das pessoas passaram mal e a excursão precisou ser resgatada pelo Corpo de Bombeiros. O pré-candidato, que à época era coach, cobrava R$ 3 mil pelo treinamento na montanha. Marçal passou a ser investigado por tentativa de homicídio privilegiado, quando a prática do ato é atenuada por ter sido cometido sob fortes emoções. Em dezembro de 2022, um primeiro inquérito policial sobre o caso não conseguiu averiguar a responsabilidade de Pablo Marçal na ocorrência, mas seu resultado foi questionado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), por ter sido, segundo a decisão, uma investigação prematura e ineficaz.


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Marçal está proibido pela Justiça de realizar qualquer atividade em montanhas, picos, rios, lagos, mares, ou em locais correlatos que envolva a si ou outras pessoas sem autorização da Polícia Militar. A Secretaria da Segurança Pública afirmou, através de uma nota, que “o inquérito policial foi relatado ao Poder Judiciário, que requisitou novas diligências, em andamento pela unidade policial. Mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”.

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