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Pesquisa aponta que 86% das pessoas mudariam de emprego para preservar a saúde mental

Especialista Renato de Paulo afirma que "é preciso redobrar a atenção com a saúde mental"

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de julho de 2024 - 13:04
Renato de Paula é PhD em Bioquímica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em neurociência pelo Imperial College London, na Inglaterra
Renato de Paula é PhD em Bioquímica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em neurociência pelo Imperial College London, na Inglaterra -

Em um mundo cada vez mais globalizado e cercado pela alta competitividade, equilibrar a saúde mental é um dos maiores desejos dos profissionais de diversas carreiras. O portal Injobs, líder em oportunidades de emprego no Brasil, realizou uma pesquisa e constatou que 86% dos funcionários mudariam de trabalho para preservar a saúde mental. Ainda segundo o levantamento, 61% não se sentem satisfeitos ou felizes e 76% precisaram se afastar das atividades por razões psicológicas.

“Venho realizando palestras para diversos profissionais das mais variadas carreiras aqui no Rio de Janeiro. Chegou a hora de falar para o Conselho Regional de Contabilidade, em que há um grupo de contadores que sofrem da Síndrome de Burnout. Nada mais é do que um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, relacionada ao trabalho. No caso desse tipo de profissionais, a variação do mercado em um mundo cheio de números é altamente estressante”, explica Renato de Paula, PhD em Bioquímica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em neurociência pelo Imperial College London, na Inglaterra.

A palestra aconteceu nessa sexta-feira (12), no Conselho Regional de Contadores, no Centro do Rio. Para o especialista, é preciso redobrar a atenção com a saúde mental.

“A Organização Mundial da Saúde afirma que 86% dos brasileiros têm algum transtorno mental. E cita ansiedade e depressão como influenciadores negativos. Acredito que seja necessário construir uma estrutura alicerçada em quatro pilares para ter uma saúde mental equilibrada: reduzir a competitividade no ambiente de trabalho; não se exigir muito, o que atenua o nível de estresse; se organizar e ser flexível para não gerar desconforto emocional; e estar preparado para os danos emocionais causados pelas longas jornadas de trabalho”.


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