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Brasil sai da lista de países com menor índice de vacinação entre crianças

De 2021 á 2023 mais de 600 mil crianças tomaram reforço contra tétano, difteria e coqueluche

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de julho de 2024 - 22:55
Brasil intensifica processo de vacinação infantil no ano de 2023
Brasil intensifica processo de vacinação infantil no ano de 2023 -

O ano de 2023 foi um marco da imunização nas primeiras idades no Brasil. O país aumentou o número de crianças vacinadas e com isso saiu da lista de 20 países com menor índice de vacinação infantil, em que ocupava a 7 posição. A constatação veio através do estudo, lançado nesta segunda feira (15), feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A pesquisa mostra que, no ano de 2021, existiam 710 mil crianças no país que não haviam tomado nenhuma dose da DTP1, reforço para prevenir tétano, difteria e coqueluche, em crianças de até 5 anos. Esse mesmo número caiu para 103 mil em 2023. Já em relação á DPT3, a queda nos mesmos anos foi de 846 mil para 257 mil. A chefe de saúde da Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou que o comportamento da imunização infantil no país é uma retomada após anos de queda na cobertura da vacinação. 

"É fundamental continuar avançando ainda mais rápido para encontrar e imunizar cada menino e menina que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que as crianças e famílias, muitas em situações de vulnerabilidade, estão, incluindo Cras (Centro de Referencia de Assistência Social) e outros espaços e equipamentos públicos", relatou. 


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O avanço do Brasil vai á contramão com o que ocorre no cenário global nesse momento, já que em 2022 haviam 13,9 milhões de crianças que não receberam nenhuma dose do DTP1 e esse número aumentou para 14,5 milhões em 2023.

Uma forma de entender a importância da vacinação é observar doenças que no passado foram erradicadas, voltarem a ter surtos, como o sarampo. Doença que por exemplo, em 2023, 83% da população infantil mundial havia tomado a primeira dose de imunização, número abaixo da taxa de 95% necessária para prevenir surtos, mortes desnecessárias e alcançar as metas de eliminação do sarampo.

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