Morre aos 88 anos o fotógrafo Alcyr Cavalcanti
O sepultamento será nesta segunda-feira, às 11h, no Cemitério de Catumbi
Alcyr Cavalcanti, repórter fotográfico com passagens por diversos veículos da imprensa carioca, faleceu na tarde desse domingo (04), vítima de um infarto fulminante. A cerimônia de sepultamento será nesta segunda-feira, a partir das 11h, no Cemitério do Catumbi, Zona Norte do Rio.
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Alcyr era morador do Rio Comprido, no Rio de Janeiro, e estava em casa com a família quando passou mal. Uma filha chegou a socorrê-lo e chamou uma ambulância que o encaminhou para a UPA da tijuca, mas ele não resistiu.
"Foi uma morte sem sofrimento. Não poderia ser diferente. Meu avô era uma pessoa boa e de muitos amigos", disse o neto, Guilherme Cavalcanti.
Apesar do seu início no cinema, Alcyr logo se apaixonou pelas lentes das máquinas fotográficas. Seu caminho nessa área iniciou em 1971, ano em que estreou no O Fluminense. Depois disso, consolidou sua carreira passando por diversos veículos como Correio da manhã, Última Hora, Diário de Notícias, Editora Vecchi, O Globo, IstoÉ, Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil, O Dia, Estadão, Folha de São Paulo, Lance e Placar.
"Eu era apaixonado por cinema. Fiz curso de direção cinematográfica no MAM, o Museu de Arte Moderna, onde também era lecionada fotografia. Aprendi a fotografar e logo optei pelo fotojornalismo", contou Alcyr numa entrevista de 2015, publicada no site da Associação Brasileira de Imprensa.
Durante o período dos governos militares, o fotógrafo atuou em veículos da imprensa alternativa, como O Pasquim e outros. Uma de suas fotos mais emblemáticas datam desse período, onde ele fotografou milhares de pessoas durante participação de uma passeata pelo movimento das "Diretas Já", nos anos 1980.