Restos mortais de cantor Claudinho desaparecem de sepultura no Rio
Espaço teria sido vendido de forma ilegal em 2021
Os restos mortais do cantor Claudinho, gonçalense que que fez uma dupla histórica com seu irmão Buchecha, nos anos 90, desapareceram misteriosamente do jazigo onde estava sepultado. O caso está sendo investigado pelo Tribunal da Justiça do Rio.
O local onde o cantor foi sepultado foi vendido ilegalmente em 2021. Originalmente a área foi adquirida pela gravadora Universal Music e transferida para a esposa do cantor. Atualmente, uma mulher chamada Mercedes Lema Suárez está sepultada no local.
Ao procurar a administração do cemitério para esclarecer a situação, Vanessa, a viúva do cantor, foi orientada a enviar um e-mail para formalizar a reclamação. A administração informou que enviou um telegrama para avisar sobre a renovação do jazigo, Vanessa diz nunca ter recebido nada.
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Segundo o processo, os restos mortais de Claudinho foram exumados de forma ilegal e colocados em um ossário coletivo junto de outras sete pessoas, sem qualquer autorização da família.
"Me informaram que fizeram a exumação após tentar contato com a família por telegrama. Eles fizeram a exumação e colocaram ele num "nicho especial"", disse a viúva de Claudinho.
Cláudinho morreu, em um acidente automobilístico em julho de 2002, em um acidente automobilístico na Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, no Rio.