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Uerj suspende atividades após novo bloqueio a prédio no campus Maracanã

Pavilhão João Lyra Filho teve os acessos fechados pelos alunos em novo ato contra os cortes de bolsas e auxílios da assistência estudantil

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de agosto de 2024 - 14:48
Na Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Universidade, em São Gonçalo, parte do campus também segue ocupado desde o final de julho
Na Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Universidade, em São Gonçalo, parte do campus também segue ocupado desde o final de julho -

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) suspendeu, mais uma vez, nesta quarta-feira (21), as atividades no campus Maracanã, na Zona Norte do Rio, devido a um novo bloqueio feito por alunos em todos os acessos ao Pavilhão João Lyra Filho. Os manifestantes utilizaram mobiliários como barreiras para impedir a passagem durante o ato contra às mudanças para a obtenção de bolsas e auxílios da assistência estudantil.

Os acessos foram bloqueados na noite da última terça-feira (20), após a suspensão, pela segunda vez, da sessão do Conselho Universitário. O plenário chegou a ser invadido pelos manifestantes, que tentaram impedir a saída dos conselheiros.


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No último dia 13, os alunos já tinham realizado um ato no mesmo prédio, em manifestação contra o corte de bolsas. Há três semanas, salas da reitoria estão sendo ocupadas por estudantes.

Em nota, a Uerj disse que o “gesto inaceitável, por cercear o direito de ir e vir dos participantes, deixou pessoas feridas – um conselheiro e um membro da equipe da Reitoria –, que registraram boletins de ocorrência sobre o fato".

A Universidade também informou que a decisão de suspender novamente as atividades surgiu diante da insegurança presente no local. Além disso, a UERJ alegou que tenta uma negociação com os manifestantes para que a situação seja resolvida.

Uma das principais mudanças do Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda) 038/2024, que provocaram diversas manifestações de estudantes, incluindo a ocupação da reitoria da Uerj desde o dia 26 de julho, é a revisão da renda mínima necessária para que alunos de ampla concorrência possam acessar a Bolsa Auxílio Vulnerabilidade Social (Bavs), com pagamento de R$ 706 por mês, tendo duração de dois anos. Antes, para obter o benefício, era necessária a declaração de um salário mínimo e meio, agora, é só meio salário.

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