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Trabalho temporário em campanhas eleitorais gera renda extra para gonçalenses

"Porta-bandeiras" encontram na atividade uma oportunidade financeira durante o período eleitoral

relogio min de leitura | Escrito por Yasmin Martins | 28 de agosto de 2024 - 11:27
Os bandeirinhas trabalham diariamente em pontos estratégicos das cidades
Os bandeirinhas trabalham diariamente em pontos estratégicos das cidades -

Com o início do período eleitoral, muitas pessoas têm encontrado uma oportunidade de renda extra atuando como porta-bandeiras políticas. Em diversos pontos dos municípios, é comum ver trabalhadores balançando bandeiras com propagandas de diferentes partidos. Além de contribuir com as campanhas dos candidatos, essa posição temporária oferece uma ajuda financeira aos chamados "bandeirinhas".

A manicure Taísa Moura, de 27 anos, está desempenhando essa função pela primeira vez e conta que decidiu começar o trabalho para conseguir pagar suas contas. “Eu resolvi fazer um extra para dar um ponto de partida nas contas atrasadas”, afirma.

Bandeirinhas têm encontrado renda extra com serviço temporário
Bandeirinhas têm encontrado renda extra com serviço temporário |  Foto: Kiko Charret

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Esses trabalhadores vão às ruas diariamente, entre 8h e 17h, posicionando-se em locais estratégicos de cada município. Em média, eles recebem entre 500 e 700 reais por quinzena, durante os 45 dias que antecedem as eleições. A cuidadora de idosos Neila dos Santos, de 41 anos, já trabalhou em várias campanhas como porta-bandeira. Nesta eleição, conseguiu a posição por indicação de uma amiga e afirma que o trabalho "ajuda muito como um complemento no final do mês".

Serviço impulsiona cidadãos que estão em busca de um emprego
Serviço impulsiona cidadãos que estão em busca de um emprego |  Foto: Kiko Charret

Esse trabalho não só proporciona uma remuneração adicional para quem já está empregado, como também impulsiona pessoas que estão em busca de novas oportunidades profissionais. É o caso de Paulo Vitor Silva, de 21 anos, que é estudante e já atua como porta-bandeira pela segunda vez, no bairro de Alcântara, em São Gonçalo. “Eu preciso de uma renda extra mesmo. Como sou estudante, não tenho carteira assinada”, destaca.

Independentemente de preferências políticas, o trabalho de balançar bandeiras pelas cidades tem se mostrado uma oportunidade boa para complementar a renda familiar e aliviar a pressão financeira.

Sob supervisão de Marcela Freitas 

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