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Campanha contra a utilização de cigarros eletrônicos é prorrogada no Rio de Janeiro

Urnas para descarte dos dispositivos estão instaladas em três pontos do estado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de setembro de 2024 - 08:32
As urnas estão instaladas nas estações de metrô de Botafogo, Cinelândia/Centro e em uma universidade de Nova Iguaçu
As urnas estão instaladas nas estações de metrô de Botafogo, Cinelândia/Centro e em uma universidade de Nova Iguaçu -

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) prorrogou por mais uma semana a campanha “Vape é Jogo Sujo”, que busca alertar sobre os perigos do cigarro eletrônico para a saúde. A iniciativa ficará até sexta-feira(06/09) nas estações do Metrô Rio, de Botafogo e da Cinelândia/Centro, na cidade do Rio de Janeiro. A partir desta segunda-feira (2/09), uma das urnas para descarte dos dispositivos também será instalada na Universidade Iguaçu, em Nova Iguaçu.

Os vapes descartados durante a ação serão utilizados na confecção de uma escultura a ser utilizada em eventos de educação em saúde. A campanha também irá abordar os malefícios do uso do dispositivo em práticas esportivas através de vídeos exibidos semanalmente no Instagram da SES-RJ no endereço @saudegovrj. O objetivo da campanha é promover o debate sobre o tema e esclarecer dúvidas sobre os danos causados pelos aparelhos.


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A secretária de estado de saúde, Claudia Mello, destaca que a prorrogação da campanha oferece mais uma oportunidade para quem ainda não eliminou os dispositivos nas urnas. "Além disso, com mais tempo da iniciativa nas ruas, vamos conseguir conscientizar ainda mais a população sobre os riscos da utilização, principalmente, no desenvolvimento de doenças cardíacas e respiratórias", afirma. 

Apesar de parecer menos nocivo do que um cigarro convencional, uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) destaca que o uso do aparelho aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação de cigarros comuns. De acordo com os especialistas, isso acontece porque os dispositivos eletrônicos que contêm nicotina podem levar à dependência dessa substância, o que leva os usuários a buscarem os produtos de tabaco originais.

Outro estudo, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) - parceria entre o Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o apoio do Ministério da Educação (MEC),  aponta que o principal público consumidor é composto por jovens do sexo masculino(18,1%). Em 2019, 16,8% dos estudantes de 13 a 17 anos já haviam experimentado o cigarro eletrônico; sendo 13,6% com idade entre 13 a 15 anos e 22,7% na faixa etária de 16 e 17 anos. 

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