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Dez dias após incêndio, comerciantes do Ceasa ainda sofrem as consequências da destruição

Focos internos ainda estão presentes na região atingida, provocando uma grande quantidade de fumaça que afeta principalmente os comerciantes do local

relogio min de leitura | Escrito por Lívia Mendonça | 04 de setembro de 2024 - 12:39
Dez dias após o incêndio, focos internos de fogo ainda estão presentes no local
Dez dias após o incêndio, focos internos de fogo ainda estão presentes no local -

Passados dez dias desde o incêndio de grandes proporções que atingiu três galpões (sendo um de cereais, o segundo de plástico e um depósito onde ficavam mantidas caixas, dentre outros materiais) no Ceasa, localizado no bairro Colubandê, em São Gonçalo, comerciantes de lojas próximas à região afetada, ainda sofrem com a grande quantidade de fumaça originada pelos pequenos focos internos do fogo ainda presente no local.

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O galpão de cereais do 'JHC frutas e legumes' , que está presente no Ceasa há 15 anos, foi totalmente destruído pelo incêndio, causando grande impacto no setor financeiro do empreendimento, que conta com outras duas lojas dentro da Central de Abastecimento.


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"Fomos pegos de surpresa, quando chegamos para trabalhar na manhã de domingo vimos a tragédia e não tinha mais o que fazer. A gente tem que superar né, infelizmente aconteceu, tivemos uma grande perda financeira, mas agora estão terminando a perícia, para poder colocar as estruturas a baixo e poder começar novas obras. Mas enquanto isso fica essa fumaça, esse cheiro forte que é perigoso né, um incômodo pra gente que passa o dia todo aqui", explicou o funcionário Leonardo Nunes, responsável pela JHC há 15 anos.

Um outro depósito, 'DPA bananas', que fica bem ao lado dos galpões atingidos, também sofreu prejuízos em relação a fiação elétrica, visto que o calor proveniente do incêndio chegou "com força" na loja.

Comerciantes sofrem com as consequências do incêndio no Ceasa, em São Gonçalo
Comerciantes sofrem com as consequências do incêndio no Ceasa, em São Gonçalo |  Foto: Layla Mussi

"Aqui a estrutura não foi atingida pelo fogo, mas sim pela quentura, que acabou derretendo alguns fios, já que o incêndio foi aqui do lado. Mas graças a Deus não aconteceu nada pior, porque o negócio foi feio, levamos um susto muito grande. Fiquei com medo da minha loja ser uma das atingidas, mas a mão de Deus segurou. Agora estamos aguardando demolirem as estruturas e também o resultado da perícia, porque meu medo é alguma coisa ali cair e levar a minha loja junto", afirmou Daniel Peclat, responsável pelo depósito há 14 anos.

Interdição

No dia do ocorrido, A Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo emitiu notificações de interdição para os galpões envolvidos, que possuem risco iminente de colapso estrutural. O Corpo de Bombeiros também realizou registros fotográficos dos locais atingidos pelo fogo, e deu início a perícia para investigar as possíveis causas do incêndio. Até o momento, os órgãos responsáveis ainda não se manifestaram sobre o resultado da avaliação técnica.

Galpões atingidos pelo fogo foram interditados pela Defesa Civil
Galpões atingidos pelo fogo foram interditados pela Defesa Civil |  Foto: Layla Mussi

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