Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,6788 | Euro R$ 6,1388
Search

Placa da estátua de Marielle Franco é furtada no Rio

Obra é fruto de campanha de financiamento coletivo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de setembro de 2024 - 14:07
Placa continha principais informações sobre a vereadora
Placa continha principais informações sobre a vereadora -

A Secretaria Municipal de Conservação confirmou o furto da placa de identificação da estátua de Marielle Franco, na última sexta-feira(13), no Centro do Rio. A obra é uma homenagem a vereadora, que foi assassinada em 2018. 

Em nota, a Secretaria de Conservação lamentou a ação de vandalismo ao patrimônio público, afirmou que o furto será registrado na delegacia e garantiu que uma nova identificação será preparada.


Leia mais

Dimas Gadelha, candidato a Prefeitura de SG questiona serviços da Águas do Rio

➣ Lula celebra inauguração do Complexo de Energias Boaventura em Itaboraí e destaca impacto econômico e social


O caso também foi denunciado pelo deputado federal Chico Alencar, do Psol. O político afirmou que irão cobrar a prefeitura sobre a apuração do crime e garantir que uma nova placa seja providenciada. "É muito estranho notar que as placas do monumento ao Lions Club, que ficam em frente da estátua da Marielle, continuam no lugar. Fosse um crime 'comum', o que justificaria terem levado apenas a que identificava nossa vereadora? Não aceitaremos mais esse atentado!", ressaltou em publicação nas redes sociais.

A estátua de tamanho real - 1,75m - fica localizada no Buraco do Lume, na Praça Mário Lago. A obra foi uma ação do Instituto Marielle Franco com o apoio de uma vaquinha virtual, que arrecadou quase R$ 40 mil para custear a criação da escultura. A construção foi feita por Edgar Duvivier e inaugurada em 2022. 

Escultura foi inaugurada em 2022
Escultura foi inaugurada em 2022 |  Foto: Reprodução/ TV Globo

Relembre o caso

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados na noite de 14 de março de 2018, no Centro do Rio. O carro em que as vítimas estavam foi atingido por tiros logo após a vereadora sair de um debate político na Lapa. Fernanda Chaves, assessora que também estava no veículo, conseguiu escapar com vida. 

Em 2019, um ano depois do crime, a polícia prendeu Ronnie Lessa, autor dos disparos. Porém, a arma usada no atentado nunca foi encontrada. Durante delação premiada, ele indicou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como mandantes, e a participação do delegado Rivaldo Barbosa. Os três foram presos em março deste ano, mas negam envolvimento no crime.

Matérias Relacionadas