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Caminhada por liberdade religiosa é primeira agenda pública de Macaé como ministra

Evento aconteceu na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro

relogio min de leitura | Escrito por Agência Brasil | 16 de setembro de 2024 - 10:15
Caminhada acontece anualmente
Caminhada acontece anualmente -

No último domingo(15), em Copacabana, no Rio de Janeiro, aconteceu a Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, evento anual que busca pedir paz e denunciar casos de intolerância e de racismo. O ato foi a primeira agenda pública da nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo. 

O evento ocorre anualmente, tradicionalmente no terceiro fim de semana de setembro, e junta praticantes de diferentes religiões para uma caminhada pela orla da praia de Copacabana, na Zona Sul da capital. A ministra afirmou em seu discurso que o grande desafio atual é a redução das desigualdades."Para mim, é muito importante estar presente nessa caminhada porque, além do direito à liberdade religiosa, toda essa gente também luta por muitas coisas: contra a fome, pelo trabalho decente e por uma política de cuidado, que talvez seja a principal pauta das nossas comunidades", destacou. 

A caminhada é promovida por duas entidades, o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR), que buscam incentivar a liberdade religiosa, combater a intolerância e o racismo.

Ministra fez discurso durante caminhada
Ministra fez discurso durante caminhada |  Foto: Agência Brasil/Tomaz Silva

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Os participantes começaram a se reunir às 10h no posto 5 de Copacabana e iniciaram a caminhada por volta da 13h. Este ano, houve homenagens à professora Darci da Penha, integrante dos Agentes de Pastoral Negros (APNs), entidade com raízes na Igreja Católica, e que faleceu em maio desse ano. Os tributos a figuras religiosas que lutaram pela paz acontecem todos os anos. Na última edição, a homenageada foi a líder quilombola Mãe Bernadete. Ao mesmo tempo que tratou-se de uma forma de relembrar o seu legado, o ato também serviu como um protesto de justiça, já que ela havia sido assassinada um mês antes da caminhada, aos 72 anos. 

Mesmo tendo representantes de diferentes religiões e origens, a maioria dos participantes seguem crenças de matriz africana.  No carro de som, a diversidade pautou a programação: houve apresentações de grupos culturais umbandistas, candomblecistas, católicos, evangélicos, entre outros. O encontro também apresentou pessoa de religiões menos praticadas no país, mas que possuem uma longa trajetória e tradição no mundo inteiro, como o budismo, o judaísmo, o islamismo e a religião Wicca.

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