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Jucilei, ex-Corinthians e São Paulo, perde R$ 45 milhões em esquema de criptomoedas

Fantástico deu detalhes da investigação do Departamento de Segurança Interna dos EUA

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de setembro de 2024 - 18:04
Jucilei em entrevista, em 2018, ao O São Gonçalo
Jucilei em entrevista, em 2018, ao O São Gonçalo -

Natural de São Gonçalo, o ex-volante Jucilei, que acumula passagens por Corinthians, São Paulo e tem convocações pela Seleção Brasileira, é uma das vítimas de um esquema bilionário que prometia lucros para quem investisse em bitcoins. O esquema foi revelado em uma reportagem do Fantástico exibida no último domingo (15). 

Segundo a polícia, o prejuízo do ex-jogador foi de R$ 45 milhões. Atualmente com 36 anos, Jucilei se aposentou em 2022. Uma investigação do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos apontou que se tratava de um esquema de pirâmide e que o prejuízo dos investidores foi de US$ 50 milhões de dólares (R$ 280 milhões). 

Um homem conhecido como Salvador Molina aparecia nas redes sociais como CEO da Forcount, empresa de investimentos em criptomoedas. A investigação descobriu, que esse era um nome inventado e o homem era um ator contratado. O verdadeiro dono da empresa é Francisley Valdevino da Silva, conhecido como o Sheik do Bitcoin, brasileiro que mora no Paraná.


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Os agentes americanos pediram ajuda à Polícia Federal brasileira para levantar dados sobre Francisley. No Brasil, a PF descobriu que existiam problemas em duas empresas do suspeito, a Rental Coins e a InterAg. Ele foi alvo de uma operação com mandados de busca e apreensão em 20 endereços. A investigação determinou que, em 2022, o valor total movimentado por essa estrutura criminosa girou em torno de R$ 4 bilhões.

Segundo a polícia, o esquema de Francisley produziu 15 mil vítimas no Brasil. Essas pessoas ainda esperam recuperar uma parte do dinheiro investido nas empresas dele. O Sheik do Bitcoin chegou a ser preso, mas seguiu tendo as mesmas atitudes. Informações e vídeos que fazem parte da investigação mostram que, mesmo com o escândalo, ele seguia montando esquemas, dessa vez usando os nomes de ex-funcionários para abrir novas empresas. No mês passado, ele voltou a ser preso pela PF.

Francisley é suspeito no Brasil pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraudes contra o sistema financeiro.

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