Governo analisa novos estudos para implementação do horário de verão
Anúncio pode ser realizado nesta quarta feira (16)
O Ministério de Minas e Energias, deve anunciar nesta quarta feira (16) a decisão do governo sobre a adoção ou não do horário de verão em 2024. Estudos apresentados indicavam a necessidade da implementação, do ponto de vista energético.
Integrantes do governo disseram que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve apresentar novos trabalhos sobre as condições de atendimento de energia aos consumidores e eventuais mudanças no cenário hidrológico.
Segundo o ONS, com o adiantamento dos relógios o pais deve economizar R$ 400 milhões ainda em 2024. No último dia 8, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silva, já havia falado sobre o tema em entrevista: "Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso", disse o ministro.
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Segundo a ONS, á volta do horário de verão pode fazer com que a economia aumente para R$ 1,8 bilhão por ano, isso porque o adiantamento dos relógios deve melhorar o aproveitamento das fontes de energia solar e eólica, além de reduzir a demanda máxima em até 2,9%.
Desde a sua adoção, que passou a ser anual a partir de 1985, o horário de verão tem a intenção de promover uma economia no consumo de energia, uma vez que as pessoas teriam mais tempo de luz natural.
No entanto, por conta da mudança de comportamento da sociedade, a medida foi deixando de ser eficaz. Até que, em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) suspendeu o adiantamento dos relógios.