Pedestres denunciam riscos na passarela do Laranjal, na rodovia RJ-104
Localizada quase em frente ao Colégio Municipal Estephânia de Carvalho, a passarela apresenta problemas estruturais e de acessibilidade
A passarela do bairro Laranjal, em São Gonçalo, que fica quase em frente ao Colégio Municipal Estephânia de Carvalho, sendo utilizada por muitos alunos, continua sendo motivo de transtorno e preocupação para os pedestres que a utilizam para atravessar a rodovia RJ-104.
O problema começa pela falta de acessibilidade, visto que a passarela não possui rampa, apenas escada. Outros problemas denunciados por moradores e constatados pela reportagem de O SÃO GONÇALO são as ferrugens, que consomem a maior parte da estrutura de ferro, fazendo com que a estrutura seja prejudicada e até mesmo balance quando os carros passam pela via.
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Para o publicitário Lucas Machado de Brito, de 31 anos, que busca soluções para o problema da passarela do local onde vive há mais de um ano, os riscos estão cada vez mais iminentes.
"É uma passarela de concreto e aço que tem mais de trinta anos, sem nunca ter sido reformada. No entorno dessa passarela tem cerca de quatro colégios, dois municipais e dois particulares, onde, diariamente, passam mais de duas mil pessoas, contando com moradores do Jardim Catarina e Laranjal", iniciou o relato.
"Eu já venho há um ano pedindo ajuda e denunciado os riscos, porque as pessoas tem medo de atravessar nessa passarela, que está nesse estado precário visível, e cada vez pior. Cadeirante não tem acesso, porque pra passar por aqui só se alguém levantar e carregar até a parte de cima, porque só tem escada. O piso de aço da passarela também está bem danificado e ela ainda balança, mas até agora ninguém fez nada para nos ajudar. Estou tentando há um ano falar com autoridades responsáveis e até agora nada foi feito", contou o morador do Laranjal.
Além disso, o telhado que cobre a passagem suspensa está quebrado em diversos pontos, o que, em dias de chuva, também causa transtornos a quem atravessa a via.
"A manutenção nessa passarela é urgente, não tem mais para onde correr. Nós trabalhadores passamos por aqui todos os dias e o risco está cada vez maior, mas parece que só vão consertar quando algo grave realmente acontecer, o que não vai demorar muito", afirmou Luis da Silveira, outro morador da região que passava pela passarela no momento da reportagem
Uma outra demanda dos moradores é a falta de um radar na descida do viaduto na "praça do GG", há cerca de 700 metros da passarela. No local, segundo relatos, acontecem diversos acidentes devido à velocidade com que passam os veículos.
"Há 20 dias teve um atropelamento e um jovem morreu no local. Então a gente pede um radar, igual tem no Colubandê, na descida do viaduto, porque muitos estudantes atravessam ali e o risco está cada vez maior", contou o morador Lucas Machado.
O SÃO GONÇALO procurou o órgão responsável pela via, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), que informou, em nota, que "equipes vão ao local realizar uma vistoria técnica e adotar as medidas necessárias. Em relação à instalação do radar, o Departamento informa que já há um equipamento eletrônico de fiscalização instalado próximo ao local, no km 14, na altura do CIEP Pablo Neruda, com limite de velocidade de 50km/h."