Bebê "velada viva" em Santa Catarina (SC) havia sido diagnosticada com virose; Entenda
Familiares relataram que o neném mexeu a mão e estava respirando durante o próprio velório; A morte foi confirmada pouco depois, pela segunda vez
A bebê de oito meses que, segundo testemunhas, teria mexido a mão durante o próprio velório em Correia Pinto, na Serra de Santa Catarina (SC), havia sido diagnosticada com uma virose por um médico. Ela foi levada ao hospital na noite da última quinta-feira (17), apresentando mal-estar. Após receber medicações e soro, foi liberada e voltou para casa. Porém, na madrugada de sábado (19), a bebê retornou ao hospital, onde sua morte foi confirmada. O velório ocorreu no mesmo dia.
Ainda no sábado (19), familiares se assustaram durante o velório da criança ao perceberem que ela estava respirando enquanto era velada. Os familiares também relataram que ela havia mexido a mão e poderia estar viva. Os bombeiros foram acionados e levaram a criança ao hospital, onde a morte acabou sendo confirmada pouco depois, pela segunda vez.
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De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o médico responsável informou que “a causa da morte seria asfixia por vômito, mas, na declaração de óbito, constava desidratação e infecção intestinal”. As informações passadas à família foram diferentes das que constavam na declaração.
Diante dos fatos, a Polícia Científica deve emitir um laudo para confirmar o que realmente aconteceu com a criança. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) determinou que as circunstâncias do caso sejam apuradas.
A determinação partiu do promotor de Justiça da comarca de Lages (SC), Marcus Vinicius dos Santos, no último sábado (19), quando o caso ocorreu.
“É precipitado, no momento, tirar qualquer conclusão sobre o caso antes da realização dos laudos, mesmo porque, apesar da presença de poucos batimentos cardíacos até o retorno da criança ao hospital, os bombeiros também constataram outros sinais compatíveis com a morte, como pupilas dilatadas e não reagentes e arroxeamento em algumas partes do corpo”, relatou o promotor.
Ainda de acordo com ele, os laudos cadavérico e anatomopatológico devem ficar prontos em um mês.