Guarda Municipal tem pescoço cortado com linha chilena enquanto dirigia na BR-101, em SG
Paulo Victor Darbelly, de 31 anos, estava a caminho do trabalho quando sentiu uma queimação no pescoço e percebeu que o local estava cortado e sangrando; O guarda foi atendido e já foi liberado
Um acidente envolvendo a comercialização de linha chilena [proibida] deixou um Guarda Municipal de São Gonçalo ferido nessa segunda-feira (25). Morador da Penha, no Rio de Janeiro, o guarda Paulo Victor Darbelly Gama, de 31 anos, estava a caminho do trabalho, por volta das 19h30, quando sentiu uma queimação no pescoço e percebeu que o local estava cortado e sangrando. Ele estava dirigindo sua moto na Rodovia BR-101, na altura do São Gonçalo Shopping.
De acordo com uma nota, divulgada pela Guarda Municipal de São Gonçalo, o agente foi, por meios próprios, até o Pronto Socorro Central, onde foi atendido e liberado.
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"Consegui estancar o sangue e ir pilotando a moto até o pronto socorro central, que eram 10 minutos de distância do local do acidente. No local, fui muito bem atendido pela equipe de plantão, que de imediato prestou socorro, conseguindo contornar a situação", contou Paulo Victor, que já está em casa, onde ficará de licença médica por 15 dias e, após o período, passará por nova avaliação médica.
Mais um alerta
Este não é o primeiro acidente gerado pelo uso indevido de linhas cortantes, como cerol e linha chilena, em pipas. A prática é extremamente perigosa e pode resultar em acidentes graves, lesões e até mortes.
As linhas cortantes, revestidas com substâncias abrasivas, como vidro moído ou pó de quartzo, aumentam a probabilidade de causar cortes profundos e ferimentos graves.
É importante ressaltar que a legislação estadual proíbe a fabricação, comercialização e uso de linhas cortantes. A lei estadual nº 8.478, de 2019, prevê multa de R$ 342,11 para quem comprar, usar, portar ou possuir a linha chilena.
Para o Guarda Municipal, mais uma vítima deste tipo de material, algumas medidas podem ser tomadas para evitar que acidentes como este, possam ter um final trágico e irreversível.
"São necessárias operações de fiscalização para inibir o uso das linhas chinelas, além de uma parceria entre os órgãos de segurança pública para inibir o uso e ações de conscientização para advertir o risco do uso dessas linhas. No meu caso, felizmente, foi apenas um susto. Porém, muitos não têm essa sorte. A população precisa conhecer os malefícios que essas linhas chilenas trazem", concluiu o Guarda Municipal Paulo Victor Darbelly Gama.